sábado, dezembro 22, 2012

UMA EXPLICAÇÃO NECESSÁRIA..

Quando por aqui se fala do Estado, nomeadamente o português, refiro - me explícitamente aos funcionários de topo da sua administração e é evidente que as criticas do mau estado do Estado são - lhe inteiramente dirigidas e não à entidade que os povos, as nações cimentaram num compromisso que os obriga a todos a velar pela sua sanidade e higiene.

sexta-feira, dezembro 21, 2012

S.C.P.

Lamento meter a foice em seara alheia e... para completar o aforismo... mal amanhada.

O Sporting, parecendo que não, está a preocupar mais os adeptos do Benfica, como eu, do que à sua massa associativa, por mais do que a irracionalidade (!!!?) competitiva nos diga que é mais um que não nos vai dar muito trabalho a afastar do pódio.
Todos os meus amigos são lagartos que hoje, cabisbaixos, aguentam todas as minhas larachas costumeiras ao rival e é uma pena ter perdido as nossas saudáveis polémicas da segunda circular.

Cá vai um conselho aos sócios e é de borla. O Sporting PRECISA de autoridade. A sua debilidade actual está na moleza dos seus dirigentes e da sua direcção técnica do futebol. Seria preferível ter como treinador hoje o Sá Pinto original e não o falsete que por lá andou carregado de boas - maneiras a suportar uma incipiência que a moleza e paciência do Domingos deitou a perder. Autoridade para despachar o Ismaylov e outros que tais, como muito bem notou o Ricciardi, que pelo dinheiro que ganham, não estão lá a fazer nada.

Pode acontecer que o mau - feitio do Jesualdo consiga meter as coisas na ordem e disciplinar um balneário muito mercenário, aliás na linha de todos os grandes, e profissionalmente burocrático e sem alma.
É claro que a equipa entrou em pré - temporada antes, mas muuuuuito antes do Natal.
Cá vos esperamos para o ano...

quarta-feira, dezembro 19, 2012

On a raison de se révolter!

Nem um rugido que se oiça, só lamentos e lamúrias.... Em mim, que o tempo se esgota, a energia física quase que se concentrou na tentativa, já absurda, porque absurdo o objecto de entendimento, de descortinar as raisons d'État que coercivamente a democracia liberal representada pelos seus executores de fraque impõem sobre tão respeitável país.

Os traidores à nação portuguesa sempre tiveram uma justificação para os seus actos e quase sempre pertenceram à elite do país; o seu resgate das mãos dos crápulas sempre pertenceu ao seu povo, umas vezes com muito sangue derramado e doutras através do seu desprezo declarado.

Hoje sinto - me, à medida que as notícias da capitulação e do regabofe das nacionalizações vão surgindo, vencido, vexado, indignado por sentir que os portugueses ainda não se deram conta que, subterrâneamente, a cavalo da famigerada crise, o Estado vai pondo cá fora normas fascizantes  e à medida que vai distraindo o pagode com a refundação do estado ( ver a tentativa de militarização da PSP, os desenfianços à Constituição da República, a criminalização dos manifestantes não pacíficos... , a vigilância filmada que agora se estende à visualização persecutória das imagens não editadas pela televisão oficial..., etc, etc ) tece lôas ao conformismo cívico (!!!???) da crítica democrática, vulgo manifestações pacíficas e baixos décibéis na indignação.

A coisa, se calhar é transparente, tão descarada nos seus trâmites, que a complexidade que os intelectuais arrebanhados tentam acoplar pelas suas oblíquas análises justificativas do NÃO HÁ ALTERNATIVA, se tornou uma perigosa distracção e a cegueira tomou conta do país, perplexo com tão bisonha e  provinciana desfaçatez que o está a tornar descartável, assim como ao seu povo.

Por mim, estou envergonhado...