sexta-feira, setembro 19, 2014

CARTA ABERTA AO " special one "


VAMOS A UM TESTE...
... DE PORTUGUÊS, MOU?

Para começar, como não sou de meias - tintas e daí a minha simpatia pessoal com essa característica que também transporta, começo por dizer - lhe que não gostei mesmo nada do acanalhamento sarcástico que fizeste ao Jorge Jesus.

À ironia inteligente com que ele tratou um aparente desconhecimento desportivo e pessoal pelos ingleses, do talento do jogador Talisca comprado pelo Benfica, cito... " Em Inglaterra conheciam tanto o Talisca como eu o d' Artagnan...", e aqui faço um parêntesis discutível, ( a inteligência deve tanto à especialidade como a sua falta ao autismo... ) , dizia eu, fez um ataque soez, por desnecessário e deslocado, carregado de azedume, de empáfia e falta de poder de encaixe.

Não deixe que o seu auto - imposto cognome lhe suba à cabeça, até porque, na boca e escrita de muita gente ele está carregado de gozo, ou ainda não tinha reparado?
E vai uma observação, não dispicienda para o caso em apreço, à qual os seus afazeres profissionais e culturais, como a leitura da gramática portuguesa e já agora sugiro também a inglesa, não permitem o reparo e é esta coisa extraordinária de a maior parte da população portuguesa e já agora também a inglesa, não saber expressar - se correctamente na sua língua - Mãe.
Mais grave, contudo, é ver especialistas de Comunicação, nos Media, na Política, na Educação a " ensinar " asneiras aos nossos filhos e netos.

Para acabar e já que a sua Gramática lhe permite a crítica e o escárnio nessa matéria, passarei a estar mais atento à sua expressão na língua pátria, já que a pobreza do seu inglês é... perdoável.

Já agora e por curiosidade - Qual foi o último livro que leu?

Com um abraço de um fã desportivo...

quarta-feira, setembro 17, 2014

COGITO COGITATUM...

REFUNDAÇÃO DEMOCRÁTICA, precisa - se...

Tem sido por demais recorrente a interiorização íntima dos cidadãos de todos os estados democráticos ,semi-democráticos ou falsamente democráticos, para não falar das Plutocracias orientais, do Caos Médio-Oriental e Africano, que estão a ser enganados, que estão a ser mal governados, que estão a ser roubados, que estão a ser manipulados e trucidados em algumas paragens, por um discurso de Poder que aos poucos se torna global.

O afunilamento das propostas e das suas representações dentro das instituições democráticas, dos Estados ocidentais, reduziu contundentemente a natureza do espaço político e da valoração das opções alternativas. O arco de poder no Ocidente eterniza - se numa hoje visão única representada pela BUROCRACIA controleira a vomitar diáriamente determinações semi - fascistas sobre os cidadãos, pouco interessando a etiqueta maioritária de marketing ideológico que alternadamente se substitui de tempos a tempos, já que a criatura funciona já por inércia.

Tenho por mim que foi a constatação dessa realidade, intuída mas ainda não completamente faceada até então, que aborreceu Marinho Pinto e vai fazê lo regressar para outras batalhas, como prometido.

A frontalidade e por vezes a truculência com que numa genuína indignação se expressa o pensamento e a acção, conseguem desviar o olhar do ouvinte ao que se verbera que não como se contesta. A atracção poderá estar aí, apesar de redutora e contraproducente e mal avisada tanto para a Crítica como para os simpatizantes.
Só na desfragmentação do espaço político em minorias, em independências, em desacato, como diria Eça, está a resposta ao discurso concentracionário do Poder, nacional, de Bruxelas e os demais e isso exige outro discurso e outros protagonistas não arrebanhados por uma lógica formatada a uma adesão paradoxalmente acrítica por inserida no contexto regimental, às conversas acabadas do - NÃO HÁ ALTERNATIVA -.
É evidente que há propostas alternativas DENTRO do contexto actual e elas serão de processos e não de roturas, de refundação do regime. As chamadas reformas vão no sentido do adensamento e não do arejamento do tecido democrático, da sua transparência e da sua limpeza normativa.

Que venha o partido de Márinho Pinto, que apareçam mais e que se proponham ao escrutínio dos cidadãos.