quarta-feira, julho 22, 2015

" EXPRESSOANDO ..."

DITADURA DOMÉSTICA

As férias escolares deverão ser, quando não coincidem com as dos progenitores, um dos períodos mais " stressantes " para os avós, na sua reanimação dos alertas com os putos que lhes ficam em guarda.
Na parte que nos toca nesse universo, cá em casa, com três netas, tem sido... avassalador. Todas as rotinas e sub - rotinas que foram readaptadas à reforma profissional foram literalmente mandadas às urtigas, que o tempo e o modo a elas pertencem, autocráticamente.
A música, a literatura, a televisão, o cinema, a vida lá fora... ocupam os débeis pontos mortos na ditadura das cachopas, quando não vão, pura e simplesmente para a prateleira dos adiados. Mesmo os telejornais, pontualmente seguidos, de soslaio, à hora das refeições acabam por ser gravados para mais tarde.
BENDITO CANSAÇO, este de assistir e, na medida do possível, partilhar do seu torvelinho de vida...

Bem, vamos ao " Expressoando ", tendo como guia a dantes religiosa leitura dos sábados de manhã - o Expresso -  que só abri, HOJE.

PRESIDENCIAIS

Nos U.S.A. já vão em dezassete os candidatos republicanos à sucessão de Obama. Caramba! devem ter pensado, se ele o conseguiu, por que não eu?
Por aqui, mais circunspectos, a cifra anda longe da dos norte - americanos mas está a mexer, pelo menos em putativos candidatos que os Media vão projectando para a opinião pública.
No Partido Socialista repete - se a indefinição, que a projecção de um apoio declarado só após as legislativas, permite e dá azo a toda a espécie de intrigas, divisionismo, ajuste de contas, e sei lá que mais. Por mim, já não há volta a dar; ou apoiam o Nóvoa ou teremos um vencedor da Direita. Maria de Belém, com os meus respeitos, será uma candidatura de ajuste de contas e... divisionista.
Sampaio da Nóvoa assume - se de Esquerda e isso tem incomodado a ala burocrática do P.S..No mínimo estranho e se calhar, nem por isso.
No meio de tanta aritmética a politização da campanha, encetada talvez involuntáriamente por Nóvoa e para um lugar sem nomeação e para o qual é preciso ir à luta e convencer os portugueses, não com programas mas com uma visão estratégica donde partirá uma magistratura de influência, o candidato está bem posicionado e na primeira linha do apoio maioritário da Esquerda.

Aliás, o mesmo se está a passar na coligação da Direita, que tem lidado, tão canhestra como o P.S,  um calculismo tal que, perante o seu possível candidato vencedor e também calculista e cerebralmente um dos políticos mais arejados da nossa praça - Marcelo Rebelo de Sousa,tem vindo a alimentar o ódio de estimação de Passos Coelho, enquanto olha para o lado suspirando pela candidatura de Rui Rio, ex - autarca do Porto, um tecno - burocrata temperamental e... muito pouco dado a... consensos.
Santana Lopes, um ex - líder do PSD continua a ser o menino no berço...

( continuaremos..., a ditadura, lembram - se ? )