sábado, abril 25, 2009

FREEPORT, CASA PIA, ENTRE - OS - RIOS, PORTUCALE, BPN, etc,etc...

ABSURDO é a palavra que me ocorreria se não soubesse onde vivo - Portugal. LAMENTÁVEL. é outra palavra que me sugere a penosa, porque condicionada por compromissos insondáveis, Justiça portuguesa.
É que falar da intrincada teia de motivações que levam a que um cidadão espere anos e anos a fio por justiça, traçaria, se tivesse tempo, paciência, capacidade, livre circulação e estômago, em traços estreitos, o retrato da ALMA LUSA em todo o seu esplendor.

O caso Freeport, pelos seus contornos de origem, desenvolvimento, eternização e pela personalidade oblìquamente posta no palco - Sócrates, o Primeiro - Ministro do País, é paradigmático, até aparecer o próximo caso.

Este País de meias-tintas que comemora hoje um levantamento armado que não teve coragem de ser uma Revolução, arrogou - se o direito de manchar o nome de um cidadão, à luz da liberdade de Imprensa, que por aqui se confunde com liberdade de expressão, o qual tem sido um dos mais exemplares cidadãos da República.

LAMENTÁVEL, pois a maneira irresponsável, leviana, como os MEDIA portugueses - TODOS - lidaram com este e os outros casos lembrados no título deste post.

A aceitação militante com que abraçaram a denúncia soezmente urdida e a maneira ingénua ( !!!? ) ou incompetente como se ensalivavam perante " novas provas ", DVD'S, onde um aldrabão relapso mencionava o nome de um Ministro a fim de obter fraudulentemente fundos em interesse próprio, demonstra o quanto certo país deseja " apanhar " Sócrates, derrubando -o do pedestal de competência, probidade, determinação com que se armou para tirar este País do pântano que faz fugir os melhores para zonas de melhor salubridade psicológica.

Quanto à reacção do PM em relação à urdidura tacanha que só num País tacanho teria tamanha aceitação logo à partida, pede - me mais prosa.

Voltarei ao assunto, porque se prende com a liberdade de expressão que parece que se está a pretender torná -la num privilégio de escrivinhadores, comentadores e analistas dos jornais que da liberdade, como disse hoje MST,- VÃO PASTAR CARACÓIS PARA O SARA!

quarta-feira, abril 22, 2009

E eis - me de volta...

à realidade nacional


" Aquilo não é um telejornal, é uma caça ao homem, é um telejornal travestido feito de ódio e perseguição " - Sócrates, referindo -se àquilo que M.M.Guedes costuma desfiar às sextas na TVI.

Finalmente, alguém com audição nacional diz em alto e bom som o que gente como eu tem constatado e denunciado em geral, já que a solidariedade corporativa dos jornalistas " cega- os " em relação ao trabalho dos outros como se os Media fossem uma sociedade sagrada pairando sobre os mortais, armados em seus protectores, cuja inteligência insistem em menosprezar numa aflitiva ignorância dos produtos da sua.

MM Guedes, assim como a sua miserável escolinha que a sua perspectiva de ser jornalista espalhou entre as jornalistas portuguesas, continua a confundir os entrevistados com um saco de batatas, orgulhoso de aí estar e portanto merecedor de tudo, sobre o qual continuam a despejar toda a espécie de brutalidade, má - formação cívica, má- educação e principalmente, gritante e negativa apreciação pessoal, como se isso valesse alguma coisa para o juízo do espectador.

Repito o que disse há dias por aqui sobre os Media movidos a estrogénio que se espalham pelo mundo com todas as consequências, para mim muito negativas, para o esclarecimento e informação objectiva e fundamentada. É claro que a minha visão e análise do que se tem passado está eivada do políticamente incorrecto, o que não lhe retira a objectividade que a realidade tem atestado.

Ontem, na entrevista de Judith de Sousa ao P.M. Sócrates esteve em evidência muita coisa do que tenho estado a dizer.
Confundir acutilância com desrespeito, suposições com factos, má - criação com método,estilo ou seja lá que a sua fácies revelou diligentemente durante a entrevista e PRINCIPALMENTE usar repetidas citações do P.R. Cavaco Silva a "exigir " o contraditório do Primeiro - Ministro Sócrates foi do pior, dentro do estilo Manela, do que lhe vi fazer entretanto.
Aliás, compare -se o ar quase cúmplice das suas entrevistas com as pessoas por quem nutre gosto pessoal como, também grosseiramente citado, Vitorino e compare -se com o profissionalismo cordial da entrevistadora de Marcello, à qual peço desculpa de não poder citar pelo nome pelo esquecimento a que a entrevistadora tem de se remeter numa entrevista e não ser a actriz principal.

Sócrates, repito, pela sua preparação, não só política, só tem um adversário de peso que o possa intimidar em Portugal e o seu nome é Louçã.

É por isso que me permito dar - lhe um conselho - Esqueça o Freeport, esqueça os master's voices dos Media e a nova campanha que vai criar com a ajuda do P.R. numa fedorenta guerrilha institucional, despreze os recados dados indirectamente, não alimente nem deixe os seus Ministros alimentarem os jornais e Televisões com " reacções " ao que quer que seja.
Faça, como tem feito e bem, a agenda nacional. Fale connosco e não por terceiros.

Utilize a TELEVISÃO PÚBLICA para anúncios públicos de relevância nacional, aliás como o tem feito o P.R., pelo menos enquanto não começar a campanha das eleições e alerte para a importância para o País do voto e a incivilidade da abstenção.

Continue positivo como tem sido e o resultado só será um - o anulamento da negatividade pesporrente e essa sim cada vez mais arrogante.
Santorini a.... luz e o azul
Foram umas férias inesquecíveis. Ponto final.