sexta-feira, novembro 23, 2018

A VEZ À RUA?

DA TIRANIA DAS MASSAS?
A DEMOCRACIA INTERPELADA?
A DESCREDIBILIZAÇÃO DAS LIDERANÇAS POLÍTICAS?
O ALVORECER DO NACIONAL/POPULISMO?
A VICTÓRIA CORPORATIVA?

O que é isso de compreender e estar contra, relativamente ao que quer que seja? A compreensão da lógica linguística que fundamenta ou tenta fundamentar um argumento, transposta para o campo político/social só poderá socorrer - se de uma premissa humanista, cuja inteligibilidade e tangibilidade sejam universais.
O contexto não é um mito e a infinita gradação que a espécie contempla em cada história pessoal obrigou a que, para além do valor absolutizado da vida, da vida humana, da nossa vida, outros valores absolutizados na sua exequibilidade como Bem-Comum, nos civilizássemos, tendo por pilares essa noção evolutiva adquirida do Bem e do Mal, do Certo e do Errado a que nenhum interesse particular exigisse compreensão e estar contra.

O meu estupor, como se prevê, é proporcional à minha incompreensão. Estar contra é estar contra e é insuportável a quantidade de coisas contra às quais a Democracia não tem estado Contra, decididamente Contra, em defesa de tudo o que se construiu, melhor, do que não se deixou destruir. A reactividade que não a liderança das e nas mudanças tem sido o calcanhar de Aquiles por onde se filtra o contrabando facínora a coberto da Liberdade, adversativa e adversariada por protofascistas e fascistas de todo o Globo.

Quando, em nome da Democracia e Liberdade de Expressão, reivindicações corporativas, a descredibilização e demolição das suas instituições são levados a cabo, com ingenuidade, ignorância histórica e venalidade política, de dentro para fora, por democratas, abertas estão as portas do populismo, a primeira face da degeneração dos valores sociais.
Atrás cavalgam todos os oportunistas de ocasião de braço dado com a mentira e a negligência cobarde dos sobreviventes.

O CDS compreende a greve dos juízes mas está contra... O QUÊ?
O PCP compreende e aceita, o BLOCO olha para o lado.