sábado, julho 04, 2009

POIS É...

O P.M. desafiou as PME para a abertura de um pacto no sentido de lhes tentar salvaguardar os pequenos e médios negócios que a sua ( delas ) incompetência não consegue salvar.

A reacção absurda apareceu de imediato pela voz do seu representante na APME a denegrir as intenções do Governo e a, pesporrentemente, declinar liminarmente o convite.

Se eu tivesse uma pequena ou média empresa pugnar - me -ia pela demissão imediata de quem parece ter uma agenda que não é, definitivamente, a das PME.

Que Portas ou Rangel assobiem para o lado e decretem o fim de prazos para as ajudar releva da agenda própria que alimentam, já ufanos, e que se estão, de verdade, a borrifar para os seus ( delas ) interesses.

DEMAGOGIAS

Lamento dizê - lo, mas parece ser um campo onde vai medrar a argumentação oposicionista.

Uma pergunta - O Bloco esperava que o Estado criasse 150 mil postos de trabalho? Claro que não. Terá percebido a mensagem e a intenção do Governo? Claro que sim.
Numa sociedade liberal, é liberal, não!!!!?, a criação de postos de trabalho é da responsabilidade dos empresários, da livre iniciativa e do Capital. Ou não!!!!?
Portugal não é uma República Comunista. O Povão não quer e tem de assumir as consequências da sua escolha, ou não!!!?

É no mínimo uma falta de rigor intelectual exigir o que ao mesmo tempo se deplora.

sexta-feira, julho 03, 2009

POIS É... JÁ NÃO HÁ PACHÔRRA!

Há dias " temi " pelo cansaço dos ministros e do PM da República em relação à tremenda pressão mediática acrescida de vários sufrágios que se avizinham.

A época é de CRETINICE global e o contágio da supressão da Razão e do bom-senso costuma ser recorrente nessas alturas em que o imediatismo se torna uma necessidade.

Fez agora uma vítima inesperada. O pedido de demissão do Ministro da Economia era incontornável apesar da minha simpatia pessoal pelo enfado e falta de chá enfatizante que deu mostra.

A Política tem uma exigência que o comum dos mortais tem, por IGNORÂNCIA, ignorar - a interpretação, não do Real mas do POSSÍVEL em determinada realidade.

A interpretação, vulgo, a consciência desse Real é uma responsabilidade individual, não POLÍTICA, cuja abrangência deve estar para além das necessidades individuais ultrapassando - as, sublimando - as em prol do colectivo e do FUTURO.

O conservadorismo que marca o medo do FUTURO no SAPIENS inferior só se encontra e se define em almas débeis para quem a superação é uma ameaça que a Ignorância transporta na incapacidade de Conhecimento.

Essa necessidade biológica de protecção da MAIORIA ESMAGADORA da população do Planeta, onde o imperativo é a SOBREVIVÊNCIA no imediato, no dia - a - dia, deveria fazer parte de TODOS os manuais de Economia e Política e não ser tratada como uma variável matemática sob o risco de entrar no mundo do ABSURDO onde as projecções idealistas da natureza humana enfrentam uma realidade que as desmente.

A acção que permitirá a definição plena da Política está para além da IDEOLOGIA e definitivamente de fora do VOTO, manifestação plena, burocrática, ignorante, interesseira, cínica, corrupta ( enquanto manifestação pessoal ) da massa votante, ignara, não só do PRESENTE como do FUTURO, cuja antevisão é- lhe um exercício Insane. E ela terá de ser elitista e autocrática dentro dos limites que a lógica ética e necessàriamente democrática exige.

Posto isto, recolho - me à diletância da OBSERVAÇÃO do que vem aí, na certeza porém que o meu destino, a Minha vida é uma responsabilidade minha que a DEMOCRACIA como fim da História não definirá JAMAIS.

À Política cedo - lhe a definição dos meus sacrifícios em prol da polis na medida em que espero o mesmo da minha espécie.

O seu escrutínio torna - se , por isso et pour cause uma obrigação da qual não me abdico. JAMAIS!