sexta-feira, julho 01, 2016

POR QUÊ NO TE CALLAS?


PENSAMENTO BUROCRÁTICO E...

A GOVERNAÇÃO

Afinal o que é governar? A administração de uma realidade projectada e que se tem afirmado por uma interpretação díspare ou de uma realidade vívida e vivida diáriamente pelos governados cada vez mais descrentes das capacidades das lideranças alheias? Da impossibilidade de tratamento das intenções, dos dados económico - financeiros e comerciais dos outros países com os quais as suas economias se relacionem ou da possibilidade de " revisões " atempadas dos cenários macroeconómicos e não só, ajustando as acções POLÍTICAS a esses pressupostos incontroláveis?

A fixidez económico- orçamental É uma aspiração burocráticopolítico de tornar uma variável tão " oscilante " como a macroeconomia numa constante  inserível nas folhas de Excel das equações projectadas sobre a VIDA do humano, no mais completo menosprezo da sua irracionalidade não programável.
O nível do " índice de felicidade ", outra variável quântica impossível de ser enquadrado por volatibilidade anti- universalizável, que nunca entrará nas tautológicas equações tecnocráticas dos leitores - das - folhas - de - chá modernos é, infelizmente e para seu desespero, um instrumento e uma aspiração que a competência política proclama e se for consequente, demanda, saiba ouvir e sentir os seus governados. Não pode nem deve ser deixada a sua apreciação, controlo e julgamento a BURROCRATAS, sob o risco de sair, nomeadamente em verbalizações, asneira.

A U.E. está em cacos e em pânico e negação com a rejeição britânica, com a deriva governamental em Espanha, com ameaças de referendos antiUE patrocinados pelos nacionalistas da Dinamarca, Eslováquia, Áustria com a crise dos refugiados que a sua xenofobia militante complicou, com surtos que não apenas ameaças terroristas vazias e o inefável mr. Schauble está preocupado com as décimas deficitárias orçamentais transactas de um governo que cumpriu servil e exponencialmente as directivas emanadas da Comissão, do FMI e do BCE? Não o creio, até acho que continua a ser coerente com a sua aspiração de limpar a UE dos países do SUL, dos países romanizados, dos países católicos, dos países edénicos do sul onde a luz moldou a sua filosofia de Vida e a sua alegria, SEM CULPAS, de viver.
A sua gaffe em tom de ameaça, em relação a Portugal que cometeu a heresia de ter um governo com o apoio da Esquerda céptica das lideranças europeias e que pode vir a ser um exemplo de alternativas políticas à trôpega e redutora ideologia que hoje detém o Poder nas instâncias europeias tem uma tradução - Estão no club, enquanto o permitirmos mas de cabeça baixa -

O problema do Sr. Schauble é AZIA e... impotência.
Na Europa, apesar do temporário hiato, mandam os seus cidadãos, como lhe foi recordado e aos funcionários da U.E.