sábado, abril 04, 2015

BERGOGLIO, CIDADÃO DO MUNDO


O humano é a banalidade do sofrimento físico e desconforto espiritual. É, na naturalidade da sua essência, suor, lágrimas, sangue, fezes, morte.
Essa é a natureza do Homem a quem o Papa Francisco dedica o conforto da sua fé, a força no sofrimento e a solidariedade na esperança, não a prosápia institucional das cortes assépticas, catequista e burocrática de uma Cúria fossilizada durante séculos de um Cristianismo pouco atento às mudanças e às proridades existenciais adversariadas hoje por um sistema, hoje dominante no planeta. Um sistema que encabeça, nas suas palavras certeiras contra a hipocrisia do políticamente correcto do status, uma economia que mata com o política, económica e financeiramente "correcto " Pensamento Único da nova religião a pautar o destino das Nações e o comportamento individual. Uma religião pagã, em todos os sentidos da palavra, pela desmontagem friamente executada dos laços que nos une como humanos, como espécie e que se decantou em experiências adquiridas e supunha - se assimilada pelo Homem contemporâneo.

É evidente que o Papa Francisco incomoda ao privilégio, instalado em qualquer cadeirão, do sacro ao profano, pelo mau exemplo da partilha e nivelamento das preocupações dos povos com as suas, um trânsfuga, traidor e denunciante dos processos de casta, do  Poder, ele que é o representante espiritual de milhões de almas e de um Pensamento - o de Cristo - amarfalhado nas alcatifas de falsos crentes, habitantes da Cúria e das representações profanas do Poder e do privilégio financeiro.

À luta humanista contra o Cinismo e a Hipocrisia, uma luta moral contra os privilégios de casta, ferozmente defendidos por quem os detém sempre se opuseram os Poderes e ela tem contado a História do sapiens neste planeta com a Liberdade como leit - motiv em cada renovação e em todos os recantos do planeta.

O Bem e o Mal, categorias movediças que o pragmatismo relativista reduziu a curiosidades existencialistas, ética e moralmente assépticas e instrumentais com resultados civilizacionais de assombrosa diabolização, são coisas concretas, intimamente apreendidas pela consciência social de QUALQUER Homem adulto. que a interpretação positivista remete, nas suas consequências práticas a uma responsabilidade individual que não, como deveria e era, colectiva.

Sou ateu, pelo que da incompreensão racional e alcance da natureza de Deus me é vedado pela minha natureza. Tenho o Papa Francisco como a única referência moral do planeta, como representante e defensor de uma dignidade pessoal devida à humanidade, no seu todo.
Toda a reacção, em nome da hipocrisia políticamente correcta e da tradição, adversa ao seu papado confirmará a justeza da sua luta. Aliás, basta ver de que lado vêm os ataques e tudo se torna transparente, aos nossos olhos...

sexta-feira, abril 03, 2015

PRESIDENCIAIS ( 1)


Não tenho a mínima dúvida que Sampaio da Nóvoa, o putativo candidato do P.S. às eleições presidenciais, a fazer fé nos Media, seja um homem sério, muito competente na sua área profissional bem conhecido nos meios académicos e eventualmente da cúpula dos partidos nacionais.

Também sei que para além desse diminuto universo eleitoral é práticamente desconhecido dos eleitores nacionais, pelo que terá o P.S., a braços com o problema de dinamização da sua campanha de consolidação do seu líder e das propostas a apresentar ao eleitorado, um outro exercício urgente a fazer que será a massificação mediática e substantiva do seu proponente ao mais alto cargo da República. E com urgência...

Do " conservadorismo " dessa escolha sobressai o vazio de figuras prestigiadas dentro da sua estrutura política com reconhecido perfil e mérito político junto da população votante. É que o seguidismo político confiante de outras eras foi chão que já deu uvas, hoje assolado por uma crise de representação que se vai evidenciando em cada acto eleitoral. 
Se acrescentarmos a isso, lamento dizê - lo, a moleza civilizada e de gabinete com que o secretário - geral do P.S., António Costa tem abordado o discurso oposicionista, em contraste com a desilusão ruidosa da maioria da população com a Política e, nomeadamente, com o governo de Cavaco/Passos/Portas, desconfio que muito terá de ser feito a nível partidário no sentido de galvanizar os militantes em prol da aproximação ao P.S. e de uma maioria absoluta. É que, falhado este objectivo, o Pântano em que o País se irá atolar será pior que o pântano ético e não só político,previsto, então  por Guterres...

A campanha eleitoral para as legislativas vai ser feia, porca e mázinha. PREPAREM - SE! A Direita dos interesses não costuma ter problemas éticos...







segunda-feira, março 30, 2015

PEDOFILIA, UM PROBLEMA CIVILIZACIONAL

PORQUÊ UM PROBLEMA ?

( opinião racionalarve de um hetero anti - pedofilia em maravilhamento com três netas de oito, cinco e quatro aninhos... )

Não é preciso ir muito longe na História recente de temas fracturantes, onde a sexualidade tem estado na origem de acesas, sérias e alarves discussões, como, por exemplo, a abertura redencionista aos direitos do(a)s homossexuais de saírem da clandestinidade e marginalidade social que o(a)s ostracizava e os penalizava como doentes mentais, pelo que da sua escolha voluntária, consciente e não natural ( até hoje não há provas contraditórias... ) e libertinagem sexual,dizia, para que nos surpreendamos com o D.P.A. ( Movimento pró - pedofilia dinamarquês ) e suas reinvindicações em nome de um relacionamento tabu na consciência adquirida de qualquer adulto socializado, civilizado.

O enquadramento legal, hoje existente genéricamente no Ocidente é, a par da educação, atenção e vigilância parentais e familiares deve(ria) ser a melhor forma de controlar, manter sobre controlo a Pedofilia, se se não desse essa circunstancialidade perturbante da maioria dos casos de agressão pedófila acontecer dentro do ambiente familiar e no universo liberto e aceite da homossexualidade que tem generalizada e históricamente a sua iniciação na abordagem pedófila incitada pelo exemplo nas " marginalidades " escolares e religiosas.

Lamentávelmente, a sombra que este, hoje problema, ontem tabu, lançou sobre as sociedades, contaminando o relacionamento emocionalmente saudável no seio familiar entre as suas crianças e adultos, na sua integração social, teve, em algumas paragens, como Portugal, com a aterradora perspectiva da projecção PÚBLICA de uma lista de condenados por pedofilia que não de pedófilos, ( insisto na tese da VONTADE livre... ),uma categoria específica e casualmente oportunística de acesso ao prazer sexual que não um marcador genético ou derivações traumáticas pseudo-psicológicos... ), um upgrade assustador, derivado, na minha modesta opinião de curioso psicológicamente saudável, que não de Ministra, numa assustadora ignorância histórica que nem uma experiência, pessoal ou não, permite caucionar, pelo risco acrescido de ataque inaceitável aos direitos e garantias dos cidadãos da República.

A complexidade que a distinção, aos olhos populares,  do ataque  pedófilo isolado e oportunístico e a contumácia redundante faz, deveria fazer a diferença jurídica que uma LISTA não contempla na sua redutora contundência.
E é aqui, nesta falta de JUÍZO e na ligeireza conceptual de uma abordagem........ visceral, própria de um cidadão enraivecido, eventualmente em caracterização no topo deste post,  se tocado pessoalmente e não racionalmente por ESTE problema, que a minha crítica e apelo aos deputados da Assembleia que CHUMBEM essa insensatez incendiária que nos convida ao linchamento popular estribados em LEIS da República, tenta trazer alguma luz...