domingo, janeiro 22, 2006


A URNA


" O voto é a arma do Povo" - diz um velho slogan. Quando brandida a eito pela indeterminação ideológica do CENTRÃO, aqui em Portugal como noresto do Ocidente, justica-se o sentido último do que esteve na origem da " victória " da Democracia - a alternativa. Mas quando pensamos na sua eficácia junto dos politicos aos quais destinámos os mandatos, verificamos, décadas após décadas que ela não vai além do formalismo de um ritual quase inconsequente e nas mais das vezes irresponsabilizante.

Porém hoje, como sempre, para mim o único voto com valor é o IDEOLÓGICO, o voto perdedor nas eleições, o voto da resistência ao satus, o voto de recusa da normalidade democrática, o voto de ruptura, o voto anti-sistema, o voto na cultura, o voto na inteligência, o voto na arrogância do individual, o voto tresmalhado, o voto na liberdade, o voto na UTOPIA, o voto NÃO - ÚTIL

Eu vou votar no futuro que se avizinha. Eu vou votar LOUÇÃ

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