domingo, maio 20, 2007

Vejamos...

Fui à 4ª edição do Dicionário de Português da Porto Editora procurar o significado do termo POLÉMICA e apareceu-me o seguinte: DISCUSSÃO NA IMPRENSA - DISPUTA AMIGÁVEL MAS CALOROSA - CONTROVÉRSIA.

Na edição de ontem do semanário " Expresso " , na página 5 do primeiro caderno havia um título - Rui Pereira é escolha polémica e lido o sub- escrito cheguei à conclusão que não fazia sentido o uso dessa palavra para o caso vertente dada a sua redundância, passível pois de ser imposta a qualquer acto político, venha ele de onde vier e veiculado a qualquer cidadão indigitado para qualquer lugar de cariz político.

António Costa não sofreu essa " implicação " polemizante porquê?
Conviria, por uma questão de honestidade e fundamentação da ausência de p0lémica ( que no fundo estaria na essência da sua indigitação ) mediática, se acrescentassem as razões consensuais que omitiram essa observação dos Media.

E isso não se fez. Porquê? Porque os encómios seriam de natureza tais que pareceriam como uma campanha despudorada pelo candidato socialista.

Por outro lado, embora reconhecendo a capacidade inegável para a função de Ministro da A. I. por parte de Rui Pereira a Imprensa, nomeadamente o " Expresso" ,tentou polemizar a sua indigitação baseado em opiniões avulsas, como a minha, e inconsequentes.

No fim de contas, o significado da POLÉMICA, de tão grata memória, não é para aqui chamado porque não existiu e a prova é que amanhã estará morta antes de ter começado.

O mesmo valerão " os cenários " que pontuam nesta imprensa divinatória, intriguista e tendenciosa que por aí grassa.

INCONSEQUÊNCIA é o resultado que resulta dessa mediocridade. E é uma pena.

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