domingo, agosto 31, 2008

CRIMINALIDADE URBANA

Muito se tem falado em Portugal nos últimos tempos sobre a criminalidade urbana com o exagero típico que a ignorância acresce às opiniões sobre matérias cujas causas e consequências não perdemos um minuto do nosso tempo a reflectir sobre elas e a conhecer - lhes a génese e os desenvolvimentos exponenciados, lá fora e cá dentro.

A criminalidade, violenta ou não, é SEMPRE uma consequência, em sociedades livres,dos paradigmas que orientam e definem aquelas, assim como a sua tipologia.
A China actual está a braços com uma criminalidade que desconhecia dentro do seu território e esse " upgrade " tem a ver com a nova regulamentação económica de " laissez faire " propiciadora de um exercício libertário que uma vez liberto EXIGIRÁ consequências a nível do livre arbítrio e às interpretações do real, não só o económico, mas a sua globalidade em todas as direcções.

Quanto mais LIBERTA fôr uma sociedade maior será o índice da sua oferta em bens materiais e maior a cobiça de os obter. Os meios dependerão de outras coisas. Quem tiver armas e vontade de as usar e de qualquer " legitimidade " apossada fará sempre esse uso DESSES meios.

Caberá ao Estado prover, analisando a sociedade que está a construir, antecipar as consequências da sua política e não ser apanhado desprevenido e sem reacção atempada.
E é essa componente analítica do comportamento do Governo, sem cair no dramatismo histérico e bipolar de que PORTUGAL é maníacamente fértil que deverá estar sobre sufrágio e nunca a paranóia amaricada dos MEDIA.

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