domingo, setembro 14, 2008

Atoardas

" Não adianta argumentar que sobre os problemas do País se pode sempre dizer o mesmo desde o século XIX, ou se se quiser ser mais modesto temporalmente desde o defunto governo Guterres ( inclusive) - JPP - Visão/ 227


Está claro que o novo ideólogo do PSD, pelo que à maledicência concerne, bebeu de fontes seguras e históricas e disso faz alarde e propaganda, já que a sobremassiva dose de leitura e informação lhe é inútil no que à acção e política concreta ( haverá outra ? ) lhe poderiam ser de alguma utilidade.

Estará também aí, nessa impotência, o fracasso de M.F. Leite à frente do PSD.

Da impotência feita discurso ( mudo e inconsequente, pelos vistos ) nunca brotou nada de relevante e assim continuará a regra.

Da fixação mediática, melhor, pelos media, pela pulsão irrepremível de os domesticar, de os meter na ordem já lhe conhecíamos o trajecto e as associações
espúrias e quase conspirativas de há alguns anos a esta parte e sempre que a esquerda está no poder. Pura paranóia!

O despeito freudiano por um candidato que se repugna dos malefícios civilizacionais que algumas administrações americanas, nomeadamente a actual, tem trazido ao planeta com a arrogância típica de uma aristocracia rural, ignorante e pesporrente, faz ver em Obama um Messias ( que uma perversa conotação perjorativa inverte os valores da associação ) que fatalmente será cruxificado pela realidade da mesquinhez, da ganância, da incivilidade, da violência, do " destino induzido " e... do fim da História. Patético!

Da impotência europeia ( ela nunca existiu, é um mito alimentado ) que, estranho, seguiu os conselhos do outro " messiânico " de seu nome Soares, que, SACRILÉGIO! disse que com a Rússia não se brinca nem se ameaça, negoceia - se, emerge a " real politick " que aos poucos está a entender que o vizinho com o qual poderá criar uma formidável Europa perante o mundo globalizado, poderá vir a ser um aliado fundamental para a sua sobrevivência do que o imaturo e prenhe de testosterona bélica USA.

O boicote e neutralização dessa aliança, fatidica e natural, tem norteado quase toda a politica americana desde a queda da URSS.

É uma questão de estar atento e ver, inclusive nas aparições dos " master`s voices ".

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