quarta-feira, setembro 24, 2008

DA NOVA DESORDEM AMOROSA ( a propósito ou despropósito da união entre casais gay )

Nesta polémica marcada pelos pruridos hetero da associação da sua condição de casados,que em princípio e socialmente os mantém libertos do " anátema " que se abate sobre os homos e já que os argumentos dum e doutro lado estão eivados de má -fé e de palermices tais como considerar essa possível união civil como um passo civilizacional por um lado e negá - lo por imperativos biológicos e semânticos por outro, meto a colher, salvo seja, para opinar sobre isso.

Como homem livre que sou, em toda a extensão que esta condição me é permitida pela minha biologia e a consequência é a MINHA responsabilização total dos meus actos, não posso alimentar nenhum juízo a - priori sobre a exacta motivação que a liberdade dos gays transporta nessa reivindicação; portanto não aceito nenhuma discriminação baseado nas opções sexuais, DESDE QUE, essas opções não colidam com os meus direitos e com os direitos de outros, nomeadamente crianças.

Como aparentemente não parece ser esse o caso, e para acabar com a polémica, que tal dar o nome de CASALAMENTO a esse tipo de união civil e sossegava -se os hetero, como eu?

P. S. - A minha solidariedade pela liberdade e felicidade de cada um esgotar- se - á e se tornará militantemente feroz ante a possibilidade dos gays adoptarem crianças. Eu fundamento a aparente " hipocrisia ": na educação dos filhos, qualquer pai ou mãe transmite aos filhos as idiossincracias que lhe moldam o carácter, o herdado e o adquirido. A militância agressiva dos gays pela normalidade de uma opção de vida, no mínimo fracturante, numa sociedade que que os tolera quando não os marginaliza não é, de todo, uma boa base de educação a uma criança. Aliás, eles sentiram - no maioritáriamente, em casa, na escola e na vida adulta. Nenhum pai hetero desejaria esse futuro aos filhos. Uma vida se possível sem DÔR ou com o mínimo possível é o que desejamos aos filhos, adoptados ou não.

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