sábado, junho 27, 2009

DA IMPRESCINDIBILIDADE DO ESTADO...

.... na salvação do sistema económico e financeiro pós -crise e da eficácia da economia liberal a funcionar em roda - viva na redução das desigualdades ( a raiar a obscenidade ) planetárias, nacionais, locais, sociais, estamos conversados.

Só não viu quem não quer ou não pode ver.
Da imprescindibilidade do Estado na regulação da Liberdade, sim regulação, individual, social, local, nacional, planetária também deveríamos estar conversados.

MAS...

Ao ouvir M. F. Leite que do discurso de Menezes e do Passos adoptou a boutade - Desmantelo o Estado em cinco dias, mais coisa menos coisa, compreendo a razão que levou até hoje ao esconder das intenções da clique directiva do PSD e das suas intenções futuras de reduzir o ZÉ à sua pequenez que a sua condição social transporta.

Se em Outubro essa pequenez, mental, já agora, levar deliberadamente ao Poder o PSD e o CDS, terei uma reforma de gozo e deploração diária da condição única que o Sapiens lusitano ( não estão sózinhos... ) não abdica - a liberdade, de asnear também, claro.

DEMOCRACIA

A correcção do disparate proferido em tempos sobre a suspensão da dita tem levado a líder do PSD a sobre qualquer intervenção enaltecer a ofendida, disparando, com um nariz afinado a tudo que lhe cheire a ofensa à fulana.

OBRAS PÚBLICAS

Afinal, a serem executadas onde é que o Governo vai arranjar pessoal? Será ao pelotão dos deslocados ou aos reformados da Função Pública? Ah não!!!? Então?

AHHHHH, têm de ser as empresas privadas, a economia liberal, o capital a executar as obras.
E eu aqui a pensar que seria o Estado.

Estava errado, claro.

Bem, neste caso, se isso não for capaz de ajudar à recuperação do coma auto - induzido com que os nossos empresários, a livre iniciativa, ( aonde a M. F. Leite e quejandos nos querem conduzir... ) se comprazem há décadas não vejo, a não ser no livro vermelho de MAO com a reeducação do POVO e da sua classe dirigente a GRANDE solução para o País.

Quem tem crânio emigrará e será este o destino de Sócrates se continuar nessa patética tentativa de branquear o que o distinguiu da massa amorfa e comodista de Portugal -a sua propalada arrogância (auto - confiança ) e teimosia ( determinação ) com que qualquer líder, democrático ou não tem de estar armado.
As decisões de um líder em democracia SÃO AUTOCRÁTICAS e é assim que devem ser, pelo menos durante o período em que funciona a sua legitimidade.

Caso contrário a democracia é uma farsa alimentada e aproveitada por farsantes.

Sem comentários: