terça-feira, outubro 20, 2009

O CAIM DE SARAMAGO

Saramago, ateu confesso e militante, é tão livre de pensar e escrever o que escreve como o são os " pastores " de qualquer religião no Ocidente.

Saramago " ofendeu " os cristãos e eventualmente os judeus pela palavra e só pela palavra pode ser contestado e eventualmente " ofendido ".

A culpa, esse atributo da Razão, a haver, estará na linguagem esotérica, labiríntica e metafórica do Livro, a qual permite todas as interpretações, consoante à partida O consideremos como palavras de Deus ( pelos fiéis ) ou não.

Saramago, definitivamente assim não o entende e está no seu direito de romancear sobre o sagrado dos outros como porventura ser excomungado às chamas do Inferno pelos que acreditam que o inferno existe.

Menos sorte tem a ideologia nazi, corrida de todas as Constituições Políticas do planeta. Paradoxos da Liberdade que só a Política faz por desvanecer enquanto fôr o condutor do Homem, privilégio esse que a Religião aos poucos vai perdendo desde a Inquisição.

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