sexta-feira, outubro 29, 2010

AZEDUMES...

Portugal vive envolto numa bruma espessa e tenaz.

Como por aqui comentei em tempos, só a Ciência, algumas ciências, me permitem acreditar que o Homem saberá que a sua História está ainda por fazer, saiba ele libertar - se da MANIPULAÇÃO e da IGNORÂNCIA.

A intrujice e a ignorância andaram sempre de mãos dadas; uma não existe sem a outra. Contudo, o que pode ser distinto neste emparcelamento é a capacidade do ignorante ser intrujão e o intrujão ser, por vezes, ignorante.
Por outro lado, é evidente que tem de ter uma inteligência superior ao intrujado no que à intrujice concerne.

A educação, a instrução, a cultura deviam ser defesas contra a intrujice se a racionalidade fosse o motor do comportamento humano no que de mais importante houvesse para a sua Vida e, não menos importante, para o Colectivo.

Sabemos que não é assim...
A Política foi sempre o palco predilecto de actuação de intrujões, mas seria errado atribuir a esse universo o epíteto de " Universo DOS intrujões ". Quando muito, DE intrujões.

Nesta dança orçamental percorreu - se todos os ritmos, da valsa ao breakdance, do bolero ao rap. Agora é a contra-dança num tango descompassado e gay.

A orquestra toca lá longe e a mestrina afina o côro numa estratégia macho.
Tornou - se, enfim, mais fácil subjugar a Europa segurando - a por onde mais lhe dói...

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