quarta-feira, maio 18, 2011

DEBATES ELEITORAIS

Nada tinha dito ainda sobre os frente-a-frente dos líderes partidários, pelo simples mas não irrelevante pormenor, de antes lhes sentir a consistência do discurso.

Um facto chamou - me logo a atenção, após ter visionado todas as suas prestações até hoje - o Rigor e consistências ideológicas do Louçã e do Jerónimo de Sousa e a " desinibição " retórica deste último, comparado com o passado.
Nenhum deles " perdeu " os debates para os adversários, que foram obrigados a uma posição justificativa que a insustentabilidade da situação, passada, presente e futura, desmerece como argumentação já que foram directa e indirectamente cúmplices naquilo que Louçã já chamou de " economia falhada " e Jerónimo " mais do mesmo ".

Sócrates, Passos Coelho e Portas funcionam e racionalizam dentro dos parâmetros da ideologia hoje triunfante no Ocidente, aceite como solução política e administrativa dos estados que o compõem. Vêem as propostas alternativas como folclores do jogo democrático, aceites como meras verbalizações dos defeitos que o regime transporta e não como prática exequível do que a Política deva ser - Um governo DO povo e PARA o povo que não se esgote na falsa Liberdade e no formalismo hipócrita dos direitos humanos e liberdade de expressão.

Digo e repito - Eu apoiei Sócrates DENTRO do panorama político português de uma maneira clara e transparente e justifiquei porquê, nomeadamente até à crise de 2008. Os eleitores deram - lhe um mandato sobre um programa DENTRO de um sistema e regime que não QUEREM subverter, pelo menos até às próximas eleições. E para dizer o que penso, não creio que o queiram fazer, apesar de o desejar com veemência.

Ao diktat alemão, acompanhado pelo acéfalo presidente francês e o arrivista líder britânico tornou - se necessário uma rebeldia que trave JÁ o novo REICH e a morte da UE sonhada pelos seus pioneiros. Isso terá de partir em qualquer lado, hoje ou amanhã...

E porque não em Portugal, já nas próximas eleições?

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