segunda-feira, julho 11, 2011

KAHN, o MALÉFICO?

VEJAMOS...


Uma violação é um crime e uma " QUECA " consensual entre um homem e uma mulher pode suportar muita adjectivação mas a sordidez não faz, definitivamente, parte dessa relação.

Eu tive um amigo mais velho que nos idos anos sessenta me ensaiava os passos do " engate " e que me alertava que, independentemente da evolução futura da relação criada pelo NECESSÁRIO assédio, a INSISTÊNCIA era o factor chave para os casos de NATURAL pré-resistência de uma mulher.

Alberoni diz que " a mulher conserva, em cada instante da sua relação amorosa ( ou pré-amorosa, acrescento eu ) a capacidade de perceber e avaliar. o homem, pelo contrário, quando está excitado eròticamente perde até aquele pouco de argúcia que tem. É dominado por uma só emoção e não está mais em condição de dizer se aquela mulher é feia ou bonita, gorda ou magra... Ao contrário da mulher, na excitação erótica o homem julga tudo, assim como é... "

Por mim, EROS está tolhido, confuso e a prazo, morrerá penosamente à medida em que os artificialismos éticos, clamam alguns,impostos pelo absentismo, reforma e inoperâncias sexuais, forem ditando as suas leis.

Resumindo: se Kahn violou deve ser castigado. Não deveria, em todo o caso, ser levado à justiça PARA SABER SE VIOLOU. O kit de " violação " não é narrativo, não descreve, constata e o que constata, quando constata é que houve acto sexual. As mazelas, além de poderem ser auto - infligidas também nos dizem outras coisas como essa factualidade de o acto sexual livremente assumido poder ser violento.
Infelizmente para Kahn, ele foi vítima das circunstâncias a que só ele e a reclamada vítima tiveram acesso e podem não ter nada e tudo haver com uma crise de priapismo.

Isso faz dele um mau homem, mau marido, mau candidato a um cargo POLÍTICO? Quando muito, fará dele um mau exemplo para uma sociedade hipócrita e deserotizada ou para quem ache o sexo uma coisa suja.

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