Não encontro outra maneira de qualificar a imaturidade cívica e cultural dos bur(r)o - tecnocratas que hoje pontuam em todas as esferas do mando no planeta.
A displicência com que, em Portugal por exemplo, se está a encarar o simbólico na estrutura cultural do seu povo, as suas datas históricas, a sua coesão social num mundo cujas culturas formadoras e individualizantes se vão desvanecendo num pântano fétido chamado pomposamente Globalização, tem laivos de estupidificação alarmantes, pela coincidência (!!!???) de se realizar numa época de penúria e dissociação colectiva.
Matar o 5 de Outubro ou o 1º de Dezembro na memória dos portugueses sob o alibi da produtividade reflecte, mais do que um suborno ideológico, a arrogância da ignorância cívica que confunde as celebrações públicas com a interiorização histórica e a obrigação de a transmitir aos descendentes, festejando - os, em silêncio ou com foguetório.
A aleivosia tacanha continua manobrando irresponsàvelmente no espaço sem - alternativas criado e manipulado pelos princípios de desarticulação da DIFERENÇA, aqui, e cavalgando a ingenuidade hoje focada na sobrevivência, na vida do dia - a - dia, no resto do planeta.
Há uma dose de realidade à qual o humano aguenta. Quanto mais se carrega na sua capacidade de temporalização do encaixe das arremetidas dos realistas, dos pragmáticos, mais ténue se torna a digestão do real e mais violenta o seu repúdio.
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