segunda-feira, fevereiro 06, 2012

DA ESTUPIDEZ...

Muito falo por aqui dessa capacidade humana de ser estúpido e na sua projecção em aerópagos e espaços onde não deveria ser exercitada como na Política e seus anexantes económicos e financeiros pelo peso acrescido que trazem à Vida das pessoas.


Creio que ninguém precisará de se interrogar em humildade - Quem sou eu para...? - para a descobrir triunfante e assertiva (!!!??) , no dia - a -dia das nossas relações pessoais e no universo mais abrangente e vasto trazido pelos Media do planeta. Suponho que nem deveria exigir muita inteligência nem muita Cultura industriada ou não, para lhe reconhecer o perfil com que se apresenta.


" Custa a crer como é que um conjunto de gente supostamente eleita por ser inteligente consegue ser tão vilmente estúpida... " - Clara F. Alves, Pluma caprichosa de 4/2, glosando as intermináveis ritualizações narcísicas e inconsequentes das cimeiras europeias, enquanto o mundo vai desabando para muitos, mesmo muuuuuitos, cá fora.


Que mais dirá hoje a crítica moderna sobre essa malignidade que se vai colando subreptíciamente até ao mais prático e realista cidadão e o torna incompetente na reflexão/acção do seu comportamento perante a SUA vida, hoje.
Googlei - Da estupidez - e salta - me uma Teoria Geral da Estupidez Humana de Victor J. Rodrigues, autor que desconheço e que vou seguramente conhecer...


E recito um pequeno excerto que vem lá como amostra - " A estupidez está difundida em tal grau que não poderia ser devida à simples geração episódica e acidental de intelectos desnutridos. Pelo contrário, a exuberância dos fenómenos estupidológicos, a sua extrema variedade, a riqueza das suas realizações ou a elegância dos seus refinamentos, tudo nos faz encontrar na estupidez mais, muito mais do que uma vacuidade, uma ausência de inteligência "


Suponho que para o autor, como irei descobrir, a singularidade racional da espécie obriga à existência da sua irmã deficiente. Será? Os " apagões " episódicos serão, nesse caso, uma necessidade conceptual ou prática?
É o que vamos tentar descobrir na tese do autor, não vamos?

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