segunda-feira, julho 01, 2013
AUF WIDERSEHEN, GASPAR!
" Não dever nada a ninguém ", pelo menos em Portugal, vulgaridade suprema para F. Savater, teve a sua tradução e citação no ex - ministro das Finanças de Portugal quando num arroubo de independência política e funcional enfatizou - " Eu não fui eleito coisíssima nenhuma ", traduzindo a ausência, como cabeça do Governo de quaisquer eventuais satisfações a dar aos eleitores. A haver, elas seriam, por força das circunstâncias, dadas à exterioridade, também ela não- eleita - à troika.
Não admira que, segundo a leitura feita à carta de demissão, tivessem sido exactamente os mecanismos de controlo democrático, nomeadamente o Tribunal Constitucional, a estar na origem das dúvidas e finalmente, da demissão de um pseudo - iluminado que falhou tudo o que na sua acção política(!!!!???) exigiria a uma previsibilidade racionalizada, que se revelou uma ida às bruxas.
Para ser sincero, quase se poderia lamentar o seu afastamento do escrutínio dos portugueses, já que de regresso eventual a Bruxelas ou Frankfurt a sua previsível audição como conselheiro das receitas a impôr a países sob resgate será no mínimo... surreal.
De qualquer maneira, boa - viagem de regresso!
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