segunda-feira, março 23, 2015

TONTEIRAS ... muito democráticas...

DON BARAK...



... E DON Radonsky

UM LASTIMOSO EMBUSTE

A minha enorme decepção com o presidente actual dos USA, sobressaltada pela aparente, vejo agora, aproximação a CUBA, prende - se à sua postura inequívoca de DON imperialista, na linha de todos os presidentes americanos pós II G.G. na aceitação militante dos parâmetros de política externa definidos pelos Republicanos.
Para prémio Nobel da Paz, não está mal...
Diàriamente, o Daily Show ( IMPERDÍVEL... ) de Jon Stewart tem traçado a face mais reaccionária, estúpida, mesquinha e tacanha dos líderes representativos das idiossincracias republicanas nos USA. E se são, de facto, representativos dos seus eleitores medonha é a perspectiva de os ver, por circunstancialidades do próprio sistema, no topo da Administração da mais poderosa máquina de guerra do planeta; pela pulsão é - o, definitivamente, contra todos os estados que não perfilhem a cartilha do Pensamento Único.

Classificar a Venezuela como ameaça à Segurança Nacional dos USA põe - nos questões às quais já conhecemos de antemão as respostas. Classificar a proclamação de imbecil não nos distrai do subterrâneo desgaste de uma liderança acossada, forçada a medidas de defesa de um projecto político, convém não esquecer, apoiado em eleições DEMOCRÁTICAS consecutivas.

Ao receber como o fez o líder da extrema - direita oposicionista venezuelana, Juan Radonsky, remeteu - nos a períodos negros e não muito distantes das alianças norte - americanas com o fascismo militar sul americano e o seu cortejo da cadáveres.

O que faz correr Obama na Venezuela?
Como se não soubéssemos...

La FRANCE

A MINHA ALMA ESTÁ PARVA



A Madame Le Pen, líder da Frente Nacional, deu uma entrevista ao jornal Expresso, marcada por uma transparência, determinação projectiva do programa político que propõe aos franceses e uma contundência crítica à U.E. e aos líderes nacionais europeus, notáveis.

Nada escapou, na clareza do seu discurso político e no modo como porá em prática, em oposição ao status, as suas posições sobre temas tão candentes como o terrorismo na Europa, a imigração, a austeridade que esmaga os povos do sul da UE e... a culpa da Europa na provocação, através da Ucrânia, ao seu vizinho russo.

Carregado de bom senso, não admira a contagem crescente de aderentes à resistência faceada pela F.Nacional em França, com paralelismos na fragmentação eleitoral projectada em Espanha, U.K., como aconteceu na Grécia do Sirysa.

" Não sou por menos Estado, não sou por mais privatizações, não sou pelo ultra-liberalismo, não sou por essas leis do Mercado que eu considero deverem ser controladas porque, caso contrário, conduzem ao esclavagismo "...
" Não vejo onde está o progresso, por exemplo na situação em que se encontra a Grécia ou Portugal, com a perda de direitos das pessoas, os recuos de vantagens sociais, as perdas salariais, as privatizações forçadas. Mesmo com muita imaginação não consigo encontrar um pingo de progresso nessa situação. Apenas vejo regressões e recuos... "

Por pouco que não me tornava adepto...

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