quarta-feira, setembro 14, 2016

O PRESIDENTE

                       
                                                            MARCELO R. DE SOUSA

Em Marcelo, como é familiarmente tratado o actual presidente da República, tudo o que acontece no país É um assunto de Estado ( poderia ser de outra maneira?... ), o que o obriga a ser o referencial moderador num espaço político abrangente, conflitualmente natural.

Sem minimizar, de todo, os contornos e as características de que se revestem, em termos de " gravidade " as realidades que o têm em permanente exposição opinatória na assumpção de uma responsabilidade institucional de " protecção " do equilíbrio higiénico com que pretende provir à segurança do país e dos cidadãos por parte do Estado do qual é o representante, não só institucional como orgânicamente projectado, Marcelo, pela impossibilidade concreta de pesoalização empática com as dores da República que os seus cidadãos enfrentam, corre o risco de exaustão física e psicológica.
O ser, objectivamente, uma impossibilidade tal desiderato, o reiterado aparecimento do Estado no rescaldo das consequências dos actos ou acontecimentos penalizadores do sossêgo que persegue, irá, paulatinamente concretizar a sua impotência orgânica e sublinhar, per cause, a desvalorização desinibitória que tem caracterizado a relação dos cidadãos com o Poder.
Essa, já chamada expansão operativa unilateralizante, que marca a narcísica, amoral e tantalizante individualização conceptual do sujeito pós - moderno face à opressão dos Valores subsistentes, ser - lhe - á um adversário inultrapassável.
Estaremos cá para ver a capacidade com que saberá lidar com as " cobranças "...

Sem comentários: