segunda-feira, outubro 03, 2016

EXPRESSOANDO (n )

ONU...

TRANSPARÊNCIA!!!???


De facto, nada é mais transparente do que o funcionamento no Ocidente dos paradigmas que hoje enformam todos os países que adoptaram como fim de História e de estórias a BURROCRACIA como regime a aplicar urbi et orbi em todas as paragens democratizadas e em toas as organizações internacionais.


Kristalina Giorgeva, a candidata que aparece hoje na última fase das candidaturas sem ter passado pelo escrutínio dos seus pares, como as outras candidaturas o foram, amplamente examinadas e " julgadas " pelo mérito das suas capacidades, terá, gostaria de acreditar, os seus méritos, que o seu curriculum no Banco Mundial ou no comissariado de Junker ( má companhia, a meu ver... ) assinaram junto de quem lança, agora, a sua candidatura.
Mas...


António Guterres, passou com brilhantismo todas as fases de audição TRANSPARENTE das candidaturas e, democráticamente foi avaliado. Por quem? por quem tinha de o avaliar.
O abandono dos procedimentos que trariam alguma credibilidade a um cargo escrutinado por TODAS as nações do Globo que não pelos interesses do estado A,B,C,D,E,F ou G, seria uma grande prova do Cinismo que marca a conjuntura internacional liderado pelos G7.

UMA LÁSTIMA!

D' "o murmúrio desonesto"


Henrique Raposo

Nem sempre sigo os passos pedagógicos do Mestre Político, que no espaço " apertado " imediato,  mediático e partidarizado, em contraponto, do Expresso aparecem semanalmente. Houve alturas em que o meu desacordo foi total e não sómente pela angular ideológica conservadora com que os assuntos tratados eram expostos pelo articulista e percepcionados por um leitor anarquista de Esquerda aposentado, como também pela militância fundamentadora das teses atirando - as, honestamente, para o campo opinativo, portanto argumentativo.

O, apelidado e " intuído ", sectarismo de Esquerda que lhe serve muitas e demasiadas vezes como fundamento crítico não me impediu de o continuar a ler e hoje, helas, li no seu " Murmúrio Desonesto "do Expresso do último sábado, uma lição estupenda e uma, ainda que carregada de inferições, abordagem lúcida da praga dos tempos modernos - O políticamente correcto - elevado à sua expressão imbecilizante, em contraponto com a boçalidade ignorante.
Francamente, gostei. E agradeço as referências a autores de algumas obras de desmascaramento de quem não tinha ainda conhecimento.

Sem comentários: