terça-feira, junho 06, 2017

DO MAL, O BEM

WELL...

TRUMP 

Espantosas as intervenções do presidente americano na sua primeira deslocação para fora do seu país. Começou por ser vendedor ambulante na R.A.U e cobrador de fraque na Europa antes de ser um pirómano planetário.
Se no Oriente - Médio já tinha esboçado comportamento típico de bully de recreio, na Europa perante a representação feminina do poder europeu - Merkel - refinou - se em deselegância, que Macron pôs na ordem.
Vejamos, meio a sério e meio a brincar...
Trump, qual mafioso, exige o pagamento de uma protecção para a insegurança que o seu país tem provocado nas últimas décadas pelo planeta sob o alibi de uma protecção dos interesses americanos. Por outro lado, apesar da histeria anti - soviética inculcada na Europa pelos U.S.A., a ameaça foi puramente ideológica e a guerra fria nada mais do que uma escaramuça sobre o tráfico de influências de duas super - potências. A guerra sempre foi política e serviu os interesses, comerciais do lado americano e políticos dos soviéticos. Tudo o resto foram encenações bem engendradas que só muito difícilmente não são desmascaradas.
Com a Rússia de Putin a encenação, para gáudio dos estrategas políticos de ambos os lados vai de vento em popa. Trump que o diga... e Putin, também...

A Europa, hoje, não tem inimigos externos; tem - nos dentro de casa, pela negligência na integração dos imigrantes e azedumes externos pela cumplicidade com os U.S.A. nos desmandos planetários, pelo que, surgiu, com o trumpismo, uma oportunidade rara de se recompor como espaço continental exemplar no contexto do planeta. Afastada a toupeira britânica no boicote à U.E. como espaço federal a federador das suas nações, chegou o tempo da criação da Europa dos cidadãos e da liberdade dos povos que comungam dos princípios essenciais da Democracia, do Estado de Direito e dos direitos humanos, conquanto haja lideranças capazes.
                 .
No mínimo, uma outra singularidade, essa circunstância geopolítica de vermos um alinhamento da Europa com a China e os signatários do Tratado de Paris contra as posições dos U.S.A., melhor, de Trump no que às preocupações sobre o aquecimento global apoquenta o resto do mundo e no concernente às medidas a aplicar por todos para amenizar e eventualmente atalhar a barbárie ecológica sobre o planeta. 

É - me particularmente difícil falar de posições americanas quando me refiro às directrizes governamentais do actual, e esperamos que não por muito tempo, ocupante da Casa Branca. É que a civilidade norte - americana não se poderá rever, definitivamente, nessa cegueira.

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