quarta-feira, julho 19, 2017

CRÓNICA ANTIQUARY...

... DE UM FALSO  " MACHISTA " ENFASTIADO

E É PARA CHATEAR, QUE ISTO ESTÁ UMA SECA....

Em 1964, nos meus tenros 17 anos, desembarquei em Portugal, vindo da minha santa terrinha - CABO VERDE - , como prémio da minha e doutros colegas, (camaradas, que colegas são as putas... )  capacidades estudantis.
 Explico...
Os melhores alunos de cada ciclo liceal tinham como prémio a recepção no palácio do Governador para um almoço formal ( no meu tempo era Silvino Silvério Marques, de quem guardo gratas recordações... )  e uma viagem guiada ao Continente, de norte a sul do país. E, acreditem, deu - me para ter uma ideia, para lá dos manuais, da realidade da pátria lusa. Um QI elevado e uma curiosidade maníaca pelo " sapiens " fez o resto.

O Portugal cinzento que me acolheu, então,  a que só a " rebeldia " de um Rangel, cuja identificação me escapa, Procurador, então, dos estudantes ultramarinos, que nos salvou de uma cerimónia parola no cabo de Sagres em pleno Inverno deu alguma pimenta, era de uma provinciana e , para mim, decepcionante parolice.

Adiante, que o tema da minha chateação é outro.
Espantou - me, então, a largura do rabo luso(a) em comparação com o , concedamos, famélico e elgante rabo caboverdiano, nomeadamente das nossas garinas, do alto dos seus 1.60m , em média.

Quase meio século depois da Revolução de Abril e do " Nestum com figos " que elevou para alturas do 1.70 o perfil luso, sedimentou - se em Portugal três tipos de perfis femininos ( estou - me borrifando para os gajos... ) a que dei os  nomes de CulPizza, CulBurger e CulVegan.

Atirado para um quarto andar com vista para uma Pizzaria e caldeado pelas visitações às catedrais do consumo, vulgo, Centros Comerciais, a minha atenção sobre o perfil da espécie ( um vício intelectual deprimente... ), nomeadamente das garinas agudizou - se ( velho tarado, dirá o meu alvo... ) e fez - me notar que a bunda grande criou chão, não só no lusitano quadril como no afro-quadril residente.

GIRO?
Nem por isso...
Muito espaço para preencher tem criado um vazio que as FUFAS estão a ocupar, trôpega e alarvemente. É que não houve ( e remeto - vos ao post anterior... ) nem haverá correspondência orgânica para isso.
Como lidar com isso? Exigir mais CulVegans.
Eu, com 71 primaveras, caminho ( ainda não... ) para a nostalgia e estou de saída. FAT ASSES!!!??? Uma canseira!

P.S. Não liguem, minhas lindas, a este " velho " chateado. Eu adoro -vos, a todas. CUIDEM - se!

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