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Li no jornal " I " de hoje um comentário de José António Saraiva sob o título - Os privilégios de Ronaldo - a estranhar, ostensivamente, os, por ele chamados, " privilégios " ( está aspeado e seguirá a explicação... ) de Ronaldo, em relação à equipa nacional.
Vejamos o contexto...
Saraiva ficou estupefacto com os " factos " ouvidos de um jornalista na interpretação do que crê ser uma protecção inaceitável da negligência física do capitão da selecção face aos restantes elementos da equipa durante o treino, com o aval expresso da equipa técnica.
Foi a primeira vez que os portugueses, sobre Ronaldo, ouviram falar de BALDA, numa manifestação de menosprezo e mau exemplo para com os companheiros. Bizarro!
Isso, a BALDA, que é do desconhecimento de TODOS os jornalistas desportivos e dos adeptos da bola, sobre um jogador de que TODOS os treinadores gabam o profissionalismo, não travou a análise crítica de Saraiva sobre o despautério de , EVENTUALMENTE, ou deliberadamente, na opinião do seleccionador nacional, de controlar o esforço físico de, senão o melhor elemento motivador do grupo, pelo menos, sobre todos os aspectos, interiorizados há muito pelos companheiros, o mais importante, de facto, elemento da selecção nacional.
A crítica de Saraiva foi tão contundente como falaciosa.
Sobre um gato pardo ao qual atribuo a cor negra desenvolvo toda uma teoria electiva baseada numa falsa se não uma maliciosa interpretação subjacente a uma comparação imaginária e subjectiva de um real factual ausente nas premissas que, eventualmente até poderão ter " ressonâncias " de verdade, não se dando o caso da realidade próxima ou longínqua desmentir, com testemunhos credíveis, o eco do comentador sobre a interpretação do observador jornalista.
Para acabar, o curriculum de CR 7 merece, sejam quais forem as razões tácticas ou estratégicas dos treinadores, PROTECÇÃO.
Tudo o resto... é CONVERSA FIADA.
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