
... e da defesa dos " dissidentes " que ao longo dos séculos tentam descortinar a maneira de governar este ambiente líquido que é a Pátria portuguesa e as razões dos seus atavismos, muito se tem escrito.
Normalmente, mesmo em espíritos livres e cultos , cai-se na tentação de apontar o dedo aos avatares, na sublimação da decadência, individual e colectiva.
Já Antero de Quental sofria in Queda e Decadência dos Povos Peninsulares na diagnosticação do " espírito " da Nação, pugnando por reformas morais, sociais e políticas que arrancassem o país da letargia.
Muitos outros se seguiram como Almada, Sena, etc, verberando o " pântano " e acabaram enlameados e proscritos.
MAS..., em NENHUMA CIRCUNSTÂNCIA puseram toda a culpa da situação nacional de então nos políticos e nomeadamente na Política.
É que além de desonesto intelectualmente seria redutor e revelador de uma mesquinha preguiça mental e ética, condições essas sob combate pelos próprios.
A defesa de quase todos os reformadores revolucionários ou não lavra a minha liberdade sem crédito sobre os condicionalismos que( o bota - abaixo sem retorno, o conformismo, a desmeritocracia, a inveja malsã, a boataria, a cretinice ímpar, a par de uma quase nula noção de interesse nacional que os factos ocorridos,m a ocorrer e futuros nos provaram,provam e provarão )marcaram a marcam a sua acção.
Apontar todos os dedos a Salazar, M.Soares, Sá-Carneiro, Cavaco Silva, Pintassilgo, Barroso, Santana Lopes, Guterres, Sócrates, pelo que Portugal tem sido e não consegue deixar de o ser, deixando de fora o seu POVO, a árvore donde brotaram esses homens, é COBARDIA POLÍTICA E.....PRInCIPALMENTE, INTELECTUAL.
As razões da Decadência também passam e passarão por aí...
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