Das " Frases " do " I " de hoje pesquei duas que me puseram a cabeça à roda.
Em período de pré - reforma, ou deveria dizer de pré - demissão, na linha da enxurrada de demissionários profissionais que o País está a produzir, militantemente racionalista por sobre todas as teorias de " domesticação " hoje em voga com o nome de " Inteligência Emocional ", resta - me " estar atento " às minhas celulazinhas cinzentas e manter a lucidez.
A primeira " Frase "do " I ", da autoria de Helena Matos dizia assim: - " Podemos falar mais verdade, menos verdade, inverdade. Mas são tudo variantes da verdade. A mentira e os mentirosos deixaram oficialmente de existir ".
Desconheço o texto completo, mas tenho uma ideia da " matrix " que o provocou...
Cristo disse a Pilatos - Eu sou a verdade!
A verdade, o que quer que isso seja, depende SEMPRE, para ser subjectivamente objectivado, da perspectiva do observador. Isso, numa apreciação meramente sensitiva enquadrada pela " história " do observador.
Essa anomalia errante, essa acidentalidade nómada de Deleuze, essa interpretação de Derrida, essa positividade lógica de Wittegeinstein, essa questionação de Meyer,essa negação da Razão de Feyerabend, essa impossibilidade ou morte anunciada de Heidegger,essa evidência racionalizada de Virgílio Ferreira, remete - nos a Platão e o " DISCURSO ESCRITO " a comunicar, não a sabedoria mas a presunção de o ser.
Deste " ser em si " espartilhado em tantas realidades que dele se reclamam e provêem, só poderemos almejar a aproximação longínqua que o SOMATÓRIO de todas as experiências humanas poderá permitir..
As variantes da verdade, mais verdade ou menos verdade, são conceitos que num espaço exíguo de uma Nação se podem aplicar como opiniões , crenças, suposições, estribados na força do " Vulgo ", com a validade que ele traduz em Mitos.
A Mentira e os mentirosos nunca deixarão de existir e só existem para quem os cria e os reconhece nos Outros.
Não só existe para o mentiroso como para os que nela acreditam.
continuarei o T.D. Casa...
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