sábado, julho 24, 2010

COMO FOI EVIDENTE...

... O que esteve em questão sempre foi o petróleo e os negócios que o envolvem.
Para minha decepção, Cabo Verde, cujo P.R. com tão grande acervo de memórias de patifarias alheias, como o próprio se lembrou de mencionar, mandou às malvas os princípios orientadores da formação da CPLP e a coberto de " interesses nacionais ", seja por seguidismo com o Brasil, ou benefícios económicos rasteiros e sobrantes da parceria com a Guiné - Equatorial,alinhou pelo pragmatismo, o outro nome da hipocrisia e do cinismo político.
Lamentável posição essa que enfraqueceu ( mas não passou por ingénuo, pois não?, que é o outro nome que se dá actualmente à coerência ética... )a credibilidade do País onde deveria ser reforçada.

Valeu em tudo isso a posição de Portugal e da extraordinária, porque inesperada, posição de José Eduardo dos Santos que reforçou a sua imagem de estadista numa organização com futuro.

Ninguém teve a preocupação de explicar aos seus cidadãos dos motivos, objectivamente relevantes, que levam a Guiné - Equatorial a querer pertencer à CPLP.

Que tal uma explicação?

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