domingo, dezembro 12, 2010

PAIRANDO SOBRE UM NINHO DE CUCOS - parte 2

PORTUGAL

Às vezes dá - me a impressão que certos políticos e " pensadores " nacionais pecam por um provincianismo atroz, para não dizer que ao tacticismo que demonstram em algumas situações e ocasiões vai sempre atrelado um feixe de interesses detectáveis cujo alcance só estará nas suas cabeças e nas suas ambições pessoais.Normal, dirão outros tácticos, mas a mim surpreende - me sempre essa desonestidade intelectual.

Sobre as mexidas que se quer fazer, a mando dos Burrocratas de Bruxelas, às leis laborais portuguesas e cuja análise lúcida do presidente do Conselho Económico e Social - Silva Peneda, reduziu a uma frase contundente - Um disparate completo - permitiu - nos sentir a coerência corajosa de M. Alegre, os seguidismos automáticos dos tecnocratas e a cupidez da Banca Nacional, que no processo surdo em curso de renovação e reformas antecipadas, vê nalgumas medidas sugeridas, nomeadamente os " despedimentos baratos " uma forma eficaz de se fazer ao mercado barato dos jovens licenciados.

Repito a pergunta feita aqui há pouco tempo - O sistema está a sentir - se assim tão seguro nas suas borradas que se permite essa provocação reiterada aos povos que o criaram?

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