sábado, dezembro 17, 2011

DA LEVEZA MÓRBIDA DO SER....

....E da desafectação, que num espaço tão exíguo como o é o ambiente familiar, e o modo como ela se compraz em mesquinhas atitudes de desamor que só a empatia concordante e cúmplice universaliza, deixo - me transportar adivinhante, para cada um dos espaços familiares do país que habito, em mágoa de estupor e pasmo...


A ser verdade a transliteração, não me sobra uma gota de mágoa pelo ser desviante que eu sou, habitante desse espaço que tento moralizar em decência, que o afecto, por mais que me digam o contrário é coisa de inteligência, pelo menos para os adultos racionais.


Deveria estar a lamentar mas racionalizo já que é condição que me protege de qualquer tipo de sofrimento, vindo de onde venha, da mesquinhez, da estupidez, do pasmo e infantilidade emocional do Outro que, em qualquer situação, habita o MEU universo.


Impossível o RESGATE contrabandeado da minha essência de Homem, IMPOSSÍVEL!
Da outra impossibilidade que seria a sua corrupção, nem a morte, com a sua carga de esquecimento, apagaria uma narrativa que comigo se irá, incorrupta, e que nunca deixou de me pertencer, para além das leituras outras...


EU FUI, SOU E SEREI LIVRE..., para além das interpretações que qualquer Ser vivo faça sobre esse corpo e espírito, que habito respeitosamente...

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