sábado, maio 04, 2013

D' A ELITE DO REGIME VII



                                                                   O CATAVENTO

Há uma casta de funcionários burocratizados na UE que da teoria Política reteve o manobrismo e jogo de cintura e da sua  praxis o acautelamento dos interesses próprios e dos aliados de ocasião.

O presidente da Comissão europeia, Barroso, é a imagem consagrada da mediocridade de uma liderança.  As qualidades pessoais adstritas, pela sua inadequação política que não diplomática, ao cargo, fazem dele uma quase nulidade na função nacessáriamente abrangente que o cargo exige no  funcionamento global de uma UE que paulatinamente se desagrega com o seu beneplácito cúmplice.

A tristeza de ver um formidável projecto como pensado, não por políticos mesquinhos e sem visão e grandeza mas pelos seus pensadores, nas mãos de uma tal mediocridade liderativa, conformista, seguidista e deslumbrada pelos afagos dos donos, é penosa.

A História acabada que esses funcionários estão a escrever será feita um dia quando, em nostalgia, sob as ruínas de uma decadência entrevista e revisitada, se lançar um olhar para o exterior, para os Outros.

O enorme drama da superação das supervivências nacionais, como diria Gassett, na sonhada construção dessa Europa, hoje adiada e sem futuro, está hoje transformada numa tragicomédia, ameaçada pelas subserviências ( espantosa ironia histórica... ) nacionais e a apropriação, através do controlo das suas figuras de proa, das suas instituições.

Em vez de portador de uma missão histórica, Barroso borrou a pintura aceitando ser o master's voice dos ventos dominantes; os de hoje são da Alemanha.

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