quarta-feira, dezembro 17, 2014

JULGAMENTO DA JUSTIÇA? (2)

( EM  CONTINUAÇÃO )...

O caso GES foi um dos mais extraordinários acontecimentos que a este país, em depauperamento suicida, foi dado a conhecer pelos seus cidadãos. Um império económico financeiro sustentado por práticas imorais de gestão, apoiado implíta e explícitamente pelo Estado, cresceu como a rã da fábula e explodiu, ecoando sobre o país o carácter da sua elite, no caso, a endinheirada.

A Comissão de inquérito a correr na Assembleia da República está a tentar perceber a história do colapso por entre as estórias narradas pelos responsáveis directamente implicados na gestão do grupo de que o BES, como financiador das tropelias, é, ou antes, era, a jóia da coroa.
Um penoso espectáculo de desculpabilização a que só o principal rosto - Ricardo Salgado - por entre lapsos de memória, aparenta, pela pose, alguma dignidade, se é possível ter havido alguma que não tivesse sido esmagada pela amoralidade do sistema bancário proclamada pelo próprio, há bem pouco tempo.
Que justiça sairá das invectivas da Comissão, se à cumplicidade total com a chefia, paga a peso de ouro, não tiver, perante ela, a essencialidade do silêncio criminoso?
Por arrasto, já que as incompetências e os silêncios políticos já vêm de longe, cumpre esclarecer TUDO, o PORQUÊ e COMO das decisões políticas pouco transparentes, porque escondidas à nação, do actual governo, que deixaram que a destruição do grupo acontecesse e a separação do BES em duas entidades com o apoio do erário público mascarado de Fundo de Resolução.


CALARAM - NO...



Falemos do outro caso que tem ocupado a opinião pública - a prisão do ex - primeiro ministro, José Sócrates, só para dizer o óbvio sobre o que esperava que acontecesse, assim que Sócrates  começou a defender - se através dos Media, em resposta às insidiosas fugas de informação, que NINGUÉM sabe se são fugas ou pura sacanice de chicos - espertos em grosseiras manipulações, cujos danos só em grosseiras mentes costumam fazer eco. E aconteceu!

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