quarta-feira, fevereiro 25, 2015

PATRIOTISMO

A GRÉCIA E ... OS OUTROS

Da relevância de que as nações se atribuem e da interpretação sobre a sua dignidade e soberania só são devidamente aquilatadas quando o povo é chamado a se definir perante as outras nações e perante si próprio.
Os limites das suas cedências nesses domínios marcam e são por sua vez o espelhamento da firmeza do seu carácter.
Em tempos de abandono relativista das, hoje, abstracções metafísicas como patriotismo, honra, solidariedade, lealdade, VERGONHA, verticalidade, que a reboque da sua libertação democrática em prol da liberdade individual, a Ética tornou - se um empecilho, arreliador das consciências e da GANÂNCIA insaciável que o niilismo contemporâneo sufragado por lideranças venais e moralmente deficientes sufragam, impunemente.

O Pensamento Único que do Ocidente ameaça, umas vezes com cantos de sereia sobre a Liberdade e outras com a História acabada na Democracia liberal, subverter as diferenças dos povos, das culturas e das civilizações, tem enfrentado resistências tenazes, um pouco por todo o mundo e na U,E. por franjas já não tão minoritárias dos seus povos.
A social - democracia que os partidos socialistas e sociais - democratas, teórica e históricamente alternativas ao conservadorismo e à selvageria capitalista tornou - se um anexo irrelevante e cúmplice no aprofundamento ideológico do ideário, substantiva e de facto assimilado, desse poder sem rosto - o Mercado - que orienta a Globalização.

Em 29/3/2012 recordava num post, as palavras do então prof. do ISEL, João Carlos Quaresma Dias, que em 2003 escrevia, reflectindo sobre as adptações que o mundo estava a fazer em todas as áreas, perante o advento e soberania do que ele classificava como Metacapitalismo, vulgo Globalização, propunha, em face da caracterização e adaptação dos paradigmas do velho capitalismo à nova realidade que a sua inércia ( hoje acrescento corrupção... ) criou, um contrapeso ao que ele chamou METASOCIALISMO, como " tema obrigatório " para o futuro próximo, das correntes reformistas, socialistas, acrescento eu...
Olhando para a realidade " ideológica " das correntes socialistas, hoje, afigura - se - me que nenhuma reflexão crítica consistente, como alternativa, está a preparar as massas para mudanças numa já idiossincracia soberana em quase todas as consciências, iluminadas ou não.

Ou seja, NÃO HÁ ALTERNATIVA!
Entretanto, o socialismo tornou - se um quadro de figurantes, com outros rostos e outro rótulo, os sucessores obedientes à narrativa escrita e assimilada, deixando a resistência às franjas rotuladas como radicais, das sociedades, que aos poucos vão preenchendo o Vazio que deixaram, uns com mais assertividade do que outros.

E aparece o SYRISA, e a BURROCRÁTICA  U.E. abriu uma brecha no seu edifício conceptual e programático, fazendo o trabalho que DEVERIA ter sido feito pela Esquerda há muuuitos anos.
Não vai ser fácil a batalha com o PODER que reina como um senhor feudal dentro da U.E.
A História ensinou - nos que foi o medo da Democracia que o caos político e partidário de Weimar partilhou que elevou Hitler ao poder absoluto. Que não medre junto das outrora vítimas desse Poder o medo da Democracia. 
É que a Europa precisa de outros Syrisas que ponha a Política no lugar que lhe foi comprado pela Plutocracia e usurpado pela Burocracia. 

É que, simplesmente, HÁ ALTERNATIVAS!

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