domingo, abril 12, 2015

MEA CULPA...

LISTA VIP

...em " EXPRESSANDO "...

Ingenuidade minha, ter pensado, desvalorizando o escavanço mediático-justicialista da famigerada Lista Vip, que não passaria de uma simulação  informática chico - esperta do género poder ser feita, no sentido de proteger, globalmente, o acesso indevido, ilegal, a dados da vida dos cidadãos que o Estado tem o dever legal de protecção em confidencialidade acordada com a nação.

O " Monstro ", afinal, é um icebergue que esconde o seu conteúdo ameaçador durante décadas, ao arrepio dos contribuintes, Afinal, o que o mergulho mediático revela, como se vem a saber, é que são aos milhares as entidades empresariais e individuais ORAcom acesso livre à vida privada e ao património fiscal e tributário dos portugueses.

E ISSO É MUUUUUITO GRAVE, NO ESTADO QUE SE DIZ DE DIREITO...

CONSEQUÊNCIAS POLÍTICAS? ATÉ VER.... ZERO!

FALSO JIADISTA

Como também foi muuuuito grave o êrro cometido pelo Expresso na publicação leviana de uma fotografia de um cidadão português como jiadista procurado pelas autoridades que se veio a constatar como uma falsidade ( as circunstâncias actuais agravam a displicência... ) que pôs a cabeça a prémio de um inocente.
A gravidade da ofensa, relativa, claro..., mereceria um pedido de desculpas com outro relevo e mais enfatização, o que não foi o caso.

PRESIDENCIAIS

ISTO está a mexer....
O despontar do número de cidadãos preocupados com o estado do país e que se sentem capazes de dar a sua contribuição, como candidatos à presidência da República, apraz - nos, na constatação de que NÃO ESTÁ TUDO A DORMIR.... e que, de facto, o torpor cívico vai ser sacudido pelas " ofertas " de soluções democráticas.
O facto surpreendente que agita hoje o P.S. com a colagem tendencial, até agora teórica a Sampaio da Nóvoa, numa péssima gestão do dossier presidenciais pelo seu secretário - geral, tem marcado a semana política, pelo que da desfocagem da táctica essencial que deveria ter as legislativas como condicionante premium da eleição da Presidência do País, no enfraquecimento desse partido à alternância que, aparentemente, a maioria da população deseja.
Por mim, o P.S. ainda vai a tempo... no que às legislativas concerne...
O caldeirão eleitoral está a prometer muitas ementas, que o quadro de desconfianças, assoladas pela CORRUPÇÃO POLÍTICA, estimula à derivação partidária.
Que apareçam mais candidatos e que se estimule o hábito da polémica política, amortalhada hoje pelo Pensamento Único.

TAP

Foi um excelente cartão de visita, assim, sem aspas, do país e com ele, um retrato digno de capacidade dos recursos nacionais.
Hoje, na sua criminosa e despudorada decadência, como o país, continua a ser icónico nas circunstancialidades que a vai levar a outros desígneos. É LIXO, nas classificações instrumentais capitalistas, descartável, para a nossa saloia e deslumbrada governação, que nunca conseguiria, por estreiteza mental ( a ideologia é uma muleta que NADA tem a ver com  a estupidez política... ) inferir que a a riqueza da TAP, que atrai a predação internacional, está no Know How dos seus TRABALHADORES, no seu saber instalado e transmissível.
PORCA MISÉRIA!

UM PERFIL PSICOLÓGICO

Duplo oportunismo e uma decepção. Confesso que aprecio e quero continuar a apreciar o espírito independente de Rui Rio, o ex - autarca, presidente da Câmara do Porto, Regionalista, sem ser boçal, bimbo, ou transmontano, num país de regionalidades marcantes que não contempla a capital, Lisboa, como o modelo nacional, ciosas das suas tradições e dos seus santos,
 Rio criou, para mim, uma imagem que não se coaduna com o uso político-oportunístico-interesseiro que, pelo seu amigo Carlos Mota Cardoso promete exercer através de uma biografia psicológica do dito.
Rui Rio é conhecido sobejamente pelo país e ninguém estranhará que, de livre vontade, se candidate às eleições presidenciais. Seria até uma mais - valia política no caldeirão eleitoral que aí vem...
Uma biografia ético - temperamental como lançamento da sua eventual candidatura será um tiro no pé. Dar - nos - ia, eventualmente, a conhecer, talvez, traços de carácter de Rio só ao alcance de amigos próximos de que nem quereríamos aprofundar, como eleitores... eventuais.
E daí? É que ele há coisas que aceitamos e protegemos em amigos e não toleramos nos outros...


GUTERRES

Eu nunca acreditei no regresso de Guterres à política portuguesa. E....., sim, fundamentei as minhas convicções nas razões que motivaram a sua " deserção " cívica, aliás como Barroso, do Portugal político. Um pântano, nas suas próprias palavras, contra o qual não se sentia com forças para drenar.
Preferiu outros " pântanos "  e outras misérias, essas muito mais sangrentas do que as nossas, em todos os parâmetros mensuráveis. Acontece que, o que em exposição e respeito pela inacção militante e séria a hipérbole ululante  do retrato dos refugiados do planeta, a sua condição de sobrevivência, as razões da sua existência, o seu futuro,, a miséria e falta de dignidade da sua condição exposta à COMPAIXÃO e não, como se EXIGIRIA, à Razão política dos líderes responsáveis pelo exclusão..., será tudo, pelo que se interioriza da piedade e pensamento religioso, compassivo e... lamento constatá - lo, irrelevante na marcha dos acontecimentos, menos merecedor de aplausos que não de lástima humanista e GRATIFICANTE, ao ponto da demissão de responsabilidades nacionais.

Assunto encerrado, pois, pelo menos para mim...

GRÉCIA

O " povo " que elegeu Syrisa como base da sua governação, ainda o apoia, mesmo sabendo das dificuldades esperadas e adversariadas por uma U..E. catatónica, que não quer perder à Racionalidade  Política o que interioriza de Contabilidade Financeira sob a religiosidade monacal da Austeridade dos seus monges e perfeitos de Bruxelas imposta aos pagãos do edénico e imerecido SUL.
A Democracia é isto. O resto, prefigurado no Pensamento Único, são corruptelas e contrabandos regionais de baixo - alemães, pouco nostálgicos dos séculos XVI ,XVII e XVIII, dos espanhóis, portugueses e de uma França fossilizada pela Burocracia por si dada ao mundo.

Contrariando o título da reportagem do  Expresso sobre a Grécia, diria que, felizmente, ela não está entre a espada e  parede, o que a maior parte dos países da U.E. não pode dizer das suas definidas circunstâncias. 
A Grécia pode sempre escolher o que mais lhe convém. Ela sente - se e viu - se, LIVRE para o fazer apesar das consequências ameaçadas e esperadas.
Não sei se a U.E., no seu todo, poderá reivindicar o mesmo...

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