quinta-feira, agosto 20, 2015

INEGOCIÁVEL!!!???


Afinal, o que é que é inegociável na U.E?

Com demasiada frequência temos andado a ouvir sobre inegociabilidades dentro da estrutura da U.E e reiteradamente esse panorama reflecte um NEIN qualquer da Alemanha e dos seus nostálgicos do pan- germanismo açulados pelos seus mestres.
Inegociável a Democracia  e a soberania entre as nações que a compõem? A troco de QUÊ?

A Europa sempre foi um espaço de liberdade que resistiu sempre às tentativas imperiais de lhe darem um dono a que nem a consciência de uma História comum evitou a multiplicidade de maneiras outras de viver a Liberdade. Soube sempre escolher a liberdade sobre a dominação. E, fatalmente, pelo caminho que leva, voltará a fazer essa escolha.

INEGOCIÁVEL? Acabemos com ela. Em democracia será pelo voto já que nos tornámos os últimos e únicos representantes de nós mesmos.
Tornou - se urgente repôr a Democracia nos eixos já que a casta burrocrática, do Parlamento Europeu, do BCE e do Conselho só se representa a si própria e aos seus interesses próximos.

É que Berlim ainda não é a Capital da Europa e a não ser que o queiramos, não o deverá ser.

A chantagem exercida sobre os elos mais fracos da U.E. tem permitido uma corrupção activa da associação espontânea, voluntária das nações num projecto permanentemente torpedeado, contrabandeado, por um cisma de domínio e sujeição política, económica e financeira que outras pulsões passadas não conseguiram. A UE em criação é um embuste e antes que venha a dar origem a problemas muuuuuito sérios, as nações europeias devem pô - la nos eixos, com negociações, memória histórica e... compromissos sérios.

Nenhum político que não esteja sériamente comprometido com a reformulação dos Tratados europeus, nomeadamente o Orçamental, a reestruturação das dívidas soberanas e uma presença real nas decisões autocráticas do B.C.E., não merece o nosso voto.

Sejamos nós os inegociáveis com as dificuldades sem alternativa que através dos seus discursos titerizados nos trazem nos diktats imperiais.

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