quarta-feira, outubro 21, 2015

ANTI - PRUDÊNCIO


EU, ANTI - PRUDÊNCIO, ME CONFESSO...


...E me desnudo... Prefiro Diógenes ao E. Carpenter, Darwin a Proudhon, e , hoje,  A. Costa à " Pluma Caprichosa ".

Eu, um cidadão apodado de irresponsável e que, pelos vistos, se está nas tintas, na interpretação alheia e desatenta, pela felicidade e bem - estar dos filhos, das netas, da mulher, da família, dos amigos, dos vizinhos do país, votei CONTRA a manutenção desta Coligação no governo do país por mais um dia que seja. assim como a maioria dos portugueses, com toda a sua votação maioritária nos partidos políticos que são CONTRA a  manutenção deste governo, por mais um dia que seja.
Outros não pensam do mesmo jeito e mal seria essa unanimidade dentro de uma sociedade adulta.

A Direita, unida à volta dos seus interesses de classe e de um cortejo de instalados confortávelmente no statu quo, mais os wannabes capturados pelo canto da sereia do Pensamento Unificado pelo Partido Popular europeu, reiterou a confiança no guardião - mor nacional das suas expectativas e... ganhou as eleições e o direito formal de formar um novo governo. Como e onde? Numa Assembleia de deputados maioritáriamente CONTRA essa possibilidade formal e com meios, constitucionais e democráticos de obstar a que isso aconteça sem que o derrubem ao virar da esquina, ou seja na primeira votação parlamentar.

Chamar isso um golpe de estado é de uma imbecilidade atroz que nos vai dando a medida da infecção anti - democrática que os anos de governação absoluta produziu na sociedade portuguesa.
O Partido Socialista será a cara de um Syrisa luso? Baboseira grosseira a que a sua história na implantação da Democracia portuguesa desmascara a fundamentação eivada de má - fé, que os prudêncios temerosos ( de quê, afinal? Qual será a perda? ) e liberais xuxalistas esgrimem na sua argumentação impassante.
Apaga - se a História do partido e enfatiza - se o relacionamento anti - esquerdista do passado com morte já anunciada, para atacar um presente de ruptura com pensamentos e ideias cristalizadas no hábito, na preguiça e... em mitos mil vezes ensaiados, contra a assumpção clara de uma identificação com um projecto político, social, humanista que nada tem a ver com o neo - liberalismo de pacotilha praticado pela Globalização e, entre nós, pelo provincianismo deslumbrado dos intérpretes políticos que nos governaram.

ABAIXO A COLIGAÇÃO DA DIREITA!
QUE VENHA A MUDANÇA!

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