sexta-feira, outubro 30, 2015

ECOS DA SEMANA

CAVACO SILVA



DO estupor ressentido do último discurso ao choque da realidade marcante do discurso de hoje, na posse do novo governo da Coligação, muita ponderação, cabeça fria e auto - análise passou pela cabeça do presidente da República.

A espaços, também se sentiu que o destinatário dos conselhos e alertas redundantes que não improcedentes, para o caso, foi o líder do Partido Socialista, eventual primeiro - ministro a indigitar se, como se prevê e foi anunciado, o governo agora em posse for demitido na sequência de um voto de rejeição da maioria parlamentar ao seu programa.

Tudo normal e dentro das obrigações e rituais que a Democracia formal consagra. Poderia ter sido assim no discurso inclassificável, então, da indigitação de Passos Coelho como P.Ministro. O registo ficou e o lowprofile agora exibido se atenua a carga negativa do outro discurso, não o apaga como demonstração  efectiva do posicionamento pessoal e político de Cavaco Silva durante os seus mandatos como Presidente DA República representante de TODOS os portugueses com uma agenda pessoal na interpretação do que representa os seus ecoantes superiores interesses da Nação.

DA PÁTRIA...

... melhor diria... da Nação.


Intriga, invejas, Mesquinhez, Maledicência, Desonestidade Intelectual, têm sido os marcadores sociais que estes tempos, que ameaçam ser de Mudança de um paradigma que aos poucos, num processo de lavagem cerebral a impôr à boleia dos medos arcaicos que a Sobrevivência, tornada em pleno século XXI um leitmotiv comportamental para os povos do Ocidente, em detrimento do fortalecimento humanista dos laços de solidariedade, harmonia e evolução social, dizia, estão a lançar sobre as nações e sobre a Individualidade.
Uma breve que não atenta análise aos MEDIA permite - nos assistir a desmascaramentos, para mim saudáveis quando transparentes, de acantonamentos sócio - políticos ( que à boleia do pantanal reverenciador do Pensamento Único aliado à Oligarquia, se mantinham à sombra de uma neutralidade pragmática, pontuada aqui e ali de umas pitadas de independência protocrítica ), que indistintamente pontuavam e, hoje às claras, no panorama comentarista do bate - boca televisivo nacional, nos pasquins e jornais de referência.
A virtuosidade das mudanças, projectadas em utopias ou sobre realidades actuais, do dia - a - dia, são sempre bem - vindas face ao marasmo contemporizador das ideias definitivas que se quer enraizar por sobre a liberdade de escolha das nações.
Até pela separação das águas que elas promovem e estão a promover, criando uma dinâmica social de tensão inseparável de uma sociedade adulta, elas continuarão a ser virtuosas.

SAMPAIO DA NÓVOA


A falta de notoriedade, para além do espaço do seu exercício profissional académico, foi apontado por aqui e por aí como um handicap da candidatura de S. da Nóvoa face aos pesos - pesados políticos que se lhe opunham.
O tempo e o modo de actuação do candidato têm - se encarregado de preencher as lacunas apontadas, então.
Há dias, numa entrevista à TVI, revelou - se e revelou - se - me, o que não tinha acontecido até agora e num contraponto virtuoso em relação ao famigerado discurso de indigitação proferido pelo actusal presidente da República, um político de fino recorte e com uma transparência notável, pela honestidade das proclamações programáticas, um candidato de peso a que nem a candidatura divisionista de Belém, e dos Media, Marcello Rebelo de Sousa, irão resistir, num universo extremado com maioria de Esquerda.

SÓCRATES


A LUTA CONTINUA...

Os adversários são de respeito e não podem ser menosprezados. A campanha contra o ex - Primeiro - Ministro do país foi, no mínimo, indecorosa, nos Media e velhaca na Justiça, até agora.
A sua libertação da preventiva, após onze meses e de dois anos de, até agora, cuscuvilhice investigativa sem uma acusação apresentada à nação e ao próprio, foi uma demonstração, tardia, que as coisas não estão a correr bem para os lados da Acusação.

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