sábado, outubro 31, 2015

EIS QUE EMERGEM...


Se houve e haverá uma repercussão virtuosa, na quebra do ostracismo político a que a esquerda do Partido Socialista, desde que um dos seus fundadores - Mário Soares - ao meter o socialismo na gaveta  ( limitando o espaço da sua representação interna... ) e de onde nunca mais saiu a não ser em alternância e não como alternativa como a encetada pelo actual líder do P.S., António Costa, ela já começa a revelar - se na limpeza higiénica dos aparelhos partidários, da Esquerda, nomeadamente do P.S.


                                                                     Francisco Assis

Este senhor, eurodeputado pelo P.S., opõe - se às negociações que a Comissão Política do seu partido autorizou e mandatou o secretário - geral a encetar com vista à criação de uma maioria de apoio parlamentar que consubstanciasse a formação de um governo P.S em alternativa à Coligação de Direita minoritária no Parlamento.
Até aí, tudo bem. Está no seu direito e inclusive verbalizá -lo.

O que é de todo inaceitável, uma vez emergente a sua repulsa política pela Direcção do seu partido, é combatê lo por dentro. Este não é , hoje, o " seu " P.S. O P.S. de hoje é socialista e de ESQUERDA.
Assis está no partido errado. Sempre esteve e não sabia, de maneira que a atitude política mais honesta, já que não se reconhece na matriz identitária da Esquerda, é demitir - se, violentamente. E, na volta, criar um novo partido, um PSDR(ecauchutado). e lutar pelas suas ideias num espaço hoje ocupado pela Coligação com quem preferia entender - se.
Ou então mudar - se, de armas e bagagens, mais os dissidentes do mesmo perfil, para a Oposição, aonde estarão em breve bem acompanhados.

" Criar uma corrente crítica e alternativa... " Dentro do P.S.?
Eu daria um outro nome a isso... E, se fosse secretário - geral convidá-lo - ia a deixar o lugar pelo qual foi eleito nas listas do P.S. E... a abandonar a militância, hoje incongruente.
É que a Democracia também passa pela ética política. E Assis, hoje, pela dissidência só se representa a si próprio, até ver...

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