sexta-feira, dezembro 04, 2015
D'A ELITE DO REGIME X
PAULO PORTAS
UNE BLAGUEUR
À UNE BLAGUEUR, une blague - Qu' est qu'un buisson sur une autoroute? - Un portugais qui fait du stop.
O programa do governo P.Socialista Português foi aprovado, naturalmente, na Assembleia da República pela maioria que o suporta.
Estranho foi que não tivesse sido escrutinado, ajuízado, adversariado e discutido pela oposição parlamentar da Direita que apresentou um voto de rejeição, sem que as suas opções estratégicas de curto e longo prazo merecessem do Governo deposto pela maioria parlamentar um pio sobre a validade das escolhas outras do novo governo.
Não aconteceu, porque não houve da parte da oposição da PàF ( que à onamatopeia satírica e blagueur do nome teve a resposta, em altos decibéis da Esquerda... ) uma única palavra sobre a governação, a iniciar o seu programa.
O discurso de vitimização, misto de incredulidade, com a mudança imposta pela maioria de Esquerda, e ressentimento político, foi a catarse que a Coligação de Direita faceada pelos líderes do P.S.D., Passos Coelho e do C.D.S./PP , Paulo Portas, escolheram como terapia, sobre uma inevitabilidade, que, hoje, é um facto. Há um Governo e não é da Coligação da Direita. Aconteceu Política, em vez da Burrocracia e Conformismo.
Paulo Portas, o mais antigo líder partidário em exercício, foi a Voz do " sermão " político da PàF na Assembleia, visando o P.Socialista de 1975, adversário político do P.C.P, e convém não esquecer, do PSD e do CDS, que a memória histórica tende a ser instrumentalizada nos processos de indução política, cavalgando o anticomunismo partidário de resistência contra a extinta URSS, debitou, como porta - voz da Coligação, títulos mediáticos e soundbites da década de 80, que faziam capa dos jornais de então, como o " Independente ", de que foi Director. O mundo mudou e não se deu conta.
A Coligação, apoderada e manipulada por Paulo Portas, no seu processo de refundação como partido de Direita que não social - democrata, não consegue, na Oposição, como não conseguiu nos quatro anos de Governo, por inércia, por vazio identitário ou por incompetência, um discurso de oposição política à mudança imposta.
Do que se ouviu, do P.Portas e do P. Coelho ficou o silêncio da irrelevância que a Assembleia da República lhe dedicou. À falta de substância de um discurso política e programàticamente elaborado sobrou o silêncio irónico à desdenhosa pose.
Paulo Portas, é um " gambler ", como já ouvi e reitero, por aí... e acrescento, um diletante, cujo formulário e argumentação metapolítica, que a ocupação do espaço do Poder onde se exerceu, em obrigação, por necessidade interpretativa do discurso que emite(iu), obriga, se compraz no exercício indutivo, vagamente racionalizado, porque anacrónico e básico, da Política, fundamenta a caracterização.
Como indutivo e conscientemente manipulador, por e na enumeração dos factos que permitem a sua judicialização tout- court num universo lusitano, tão opinativo como mal informado, contrabandeia, porque consciente, as outras faces do espelho que finge não ver, na interpretação do que pretende História Acabada.
A batota, consciente, acontece, quando as hipóteses que o raciocínio indutivo, político, para o caso, bloqueiam, (des)acontecem.
Foi o que aconteceu nos discursos dos líderes da PàF que, difícilmente voltarão a ser Credíveis. E, não preciso citar Lincoln...
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário