sábado, janeiro 07, 2017

D' A BOLA

UMA IRRACIONALIDADE CONSENTIDA?


Para todos nós, os chamados amantes da bola, a paixão começou aqui.
Para outros de nós ela também morreu aqui.

Para estes, ele, o futebol, tornou - se outra coisa que não a paixão pelo jogo, pela sua beleza, pela sua imponderabilidade, pela sua magia que os atletas transportam, pelo sortilégio do golo.
Ele tornou - se uma realidade escabrosa, através da qual se extravasam imposições de catarse às frustrações do dia - a - dia.

Para nós, os clubes são grandes quando superam, na maior parte das vezes, os obstáculos que a caótica ordem da imponderabilidade dinâmica de 25 elementos do jogo, cria no terreno. Queiramos ou não, a equipa de arbitragem será SEMPRE um elemento dessa condição. Superar os seus erros nunca será uma contingência para as equipas em confronto, como também o será a obrigação de emendar os erros próprios, infinitamente recorrentes e definitivas, numa percentagem esmagadora, quando comparados com as asneiras da arbitragem.

Passar por cima deste facto EVIDENTE, pela irracionalidade desviante, quando a NOSSA equipa perde os jogos, atribuindo sistemáticamente a culpa à arbitragem tem uma caracterização psicológica também ela evidente - MÁ - FÉ.
Quando esse desvario ameaça e passa à acção entramos num campo que TUDO tem a ver com a nossa bestialidade sem âncoras e NADA a ver com o fairplay formador de carácteres sadios que o desporto deve consagrar.

Eu adoro o futebol e acho deplorável que os chamados GRANDES estejam hoje, nomeadamente o Sporting Club de Portugal e o Futebol Club do Porto, a liderar, pela chama da frustração e incompetência, reflectidas nos últimos anos de liderança do Benfica no panorama clubístico nacional, uma revolta contra a Arbitragem, quando os seus adeptos SABEM porque VIRAM o que as suas equipas têm feito, aqui E lá fora.
A não ser que também acreditem que o rival anda a aliciar a arbitragem internacional quando não exista uma campanha de ódio ao Sporting e ao Porto. É que já nada me surpreende, pelo que me tem sido dado a ver e ouvir...

LASTIMÁVEL!

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