sexta-feira, abril 27, 2018

MARCELO...

                                                                      M.R. DE SOUSA
... E O DISCURSO

Hermético, esfíngico e generalista. O aviso sobre os riscos de populismos numa República que o tem como presidente de todos os portugueses e com taxas elevadíssimas nas sondagens com uma postura benévolamente populista, foi, no mínimo bizarro.
A quem se referiria o Presidente da República? E com que finalidade?

Quanto às reformas políticas recorrentemente aventadas em todos os quadrantes políticos do Globo e nomeadamente em Portugal, vá lá que não mencionou as famigeradas reformas estruturais de que ninguém ainda compreendeu o alcance, fica sempre bem nos discursos políticos e... depois... é o que se vê.

O enfoque nas Forças Armadas só poderá ter resultado das queixas dos Altos Comandos nas reuniões com o Presidente.
Um país ao qual se tentou, com a ajuda da troika, ver reduzido ao mínimo o papel e intervenção do Estado, com o beneplácito silencioso e compreensivo de quase todas as Corporações, vê -se, assim que conseguiu poupar uns cobres, a ser sacudido por todas a espécie de reivindicações, umas justas e outras a reboque, em prol de interesses vários. DÁ CÁ O MEU!, tem sido a palavra de ordem.
A história recente já lá foi..., portanto... regressa, verticalmente, o assalto ao erário público.

Desse despertar tropista, finda a penúria, não ouvimos nenhum aviso, a não ser do Governo e não creio, como se insinua, que a época das eleições abrirá a porta à felicidade dos portugueses em ofertas... populistas.

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