segunda-feira, abril 23, 2018

VOANDO...



... SOBRE O QUE HOJE SE VAI TORNANDO UM NINHO DE CUCOS

Os MEDIA tem donos que, como negociantes que são, e nessa vertente cada vez mais vorazes, querem lucros e quanto mais, melhor.
A regência por um código deontológico e por uma legislação restritiva no domínio dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos, está aos poucos mas decididamente, a ser mandado às malvas.

A inauguração do achincalhamento é de pouco mais de uma década e começou com a cumplicidade criminosa entre o Ministério Público e os MEDIA, mormente com a Cofina, através do diário tablóide, Correio da Manhã e do seu canal televisivo, pela divulgação de processos judiciais em segredo de justiça.
Já tudo se disse sobre a boçalidade informativa, e a passos criminosa, desse tipo de jornalismo. Não por acaso, NUNCA se descobriu, dentro da Magistratura, o foco ou os focos infecciosos e, que eu saiba, nenhum dos responsáveis pela divulgação da investigação, das narrativas processuais sobre suspeitas e dos interrogatórios dos suspeitos terá sido levado aos tribunais. Incompetência ou cumplicidade alvar?

Por razões que não serão difíceis de descortinar aflorado na abertura deste post, a estação de televisão SIC do grupo Impresa que este ano alienou treze títulos editoriais, atordoou - nos com as IMAGENS, feitas pela Justiça, dos interrogatórios levados a cabo no âmbito do processo Marquês, das testemunhas, dos advogados e dos arguidos.
Um crime, à luz da legislação portuguesa, que parte do Ministério Público, detentor das imagens e se prolonga pela sua divulgação em canais noticiosos de televisão.

Uma profunda desilusão, a fundamentar os sinais que as preocupações, a semântica e os títulos de primeira página do semanário Expresso, nos ia alertando a cada semana.Juntou - se ao... resto...
A minha curiosidade sobre este pinote tem também a ver com uma dúvida - A quem atribuir esse desvio? ; ao Balsemão sénior ou ao júnior?

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