UMA GUERRA PELO PODER...
... DE FAZER DIFERENTE?
" As vaginas delituosas de hoje insurgiram - se e não querem estar a mando,nem biológico nem social " - Alberto Hernando in CUNNUS
Lori Lightfoot ( googlar... )
A " anómala ??? ) protecção do outrora sexo fraco pela feminização imaginada e construída ontem pelos nossos ancestrais, está a desaparecer, à medida que as relações, hoje definitivamente contaminadas pelo contrabando da generalização, se vão deteriorando no combate feroz pela sobrevivência e controlo que grassa no mundo Ocidental, com reverberações negativas em outras paragens do Globo, oposicionistas tenazes de qualquer tipo de abertura à auto-determinação do sexo feminino.
No Ocidente, a destruição desse imaginário, que a luta dos povos vai ajudando a demolir de braço dado com as companheiras, expandiu- se exponencialmente apesar da resistência atávica de um machismo resiliente, que milhões de anos naturais e civilizados ajudaram a construir.
O acerto de agulhas que a condição humana, reconstruída em torno dos direitos humanos, exigia, face ao direito à auto-determinação e à felicidade, não-imposta mas decidida em liberdade, tinha de ser feito, face à irracionalidade da resistência.
A consequência genérica foi, a traços grossos, o aumento de mecanismos de defesa e de desconfiança induzida no espaço de partilha dos bens e... do Poder.
A disputa, encabeçada pelo masculino versus masculino deu lugar, findo o estupor perante o desplante com que o alargamento adversariante das fêmeas reivindicando o seu direito ao saque, produziu, à retaliação, por um lado, a pequenas cedências controláveis, por outro, e à violência mesquinha e ressentida, por fim.
Nesta " guerra dos sexos ", já não há homens, mulheres, gays, há adversários, que poderão ser tratados com bonomia, recrutamento ou violência, dentro da disparidade infinita da imaginação e talento sapiano.
Charlotte Kirk ( googlar... )
À luz dessa nova realidade, pela inocência e vitimização ( Desculpem lá rapazes... MT.Horta ), não só sexual, mas pandémica, organizada em torno da LGBTI e com uma frente política impulsionada pelo movimento MeToo,, fez - se ressuscitar o mito do sexo fraco, impotente perante o domínio do macho, também adversário, nessa luta pelas fêmeas e cuja acção assediante fez - se tornar num crime social e... moral. Notável!
Uma guerra sem violência, civilizada, onde só a violência verbal e em baixos décibéis, comportamental, intelectual, teria espaço que não a física, a masculina, uma vantagem que estratégicamente tem de ser denegrida, dados os seus efeitos e danos incontroláveis.
A violência doméstica classificaria, com a sua carga grotesca, no namoro, no lar, todo o tipo de agressividade, estimulada ou provocada, que relações em conflito despoletam em gradações várias, num universo em turmoil onde as balizas comportamentais se definem a jusante, no limite da violência física, o - NÃO VALE BATER - como a solução milagrosa e embusteira que substituiria a racionalização que urge implementar no espaço de partilha deste planeta.
Essa impossibilidade, nos casos em que a principal obrigação cívica e civilizacional seria o auto- controle, a calma, quando a agressividade é testada no limite e explode em violência física, elementar e básica, essa condição humana, relativamente controlada, que nos impediu a extinção como espécie, terá de ser trazida de volta a uma nova reavaliação, perante os desafios contundentes com que as nossas companheiras se nos apresentam como herdeiras legítimas de um espaço comum.
Aparentemente, realmente,o que está em equação é o PODER, de decidir, não só sobre esse espaço como sobre os seus habitantes e a quotização que a cada um(a) deve caber.
À aparente displicência com que, perante a manifestação expressa desse apoderamento, o masculino se vai comprazendo contra a mobilização feroz e sem contemplações do feminismo e doutros... géneros, releva de uma má consciência, por que histórica, imbecilizante perante a contemporalidade.
Não estarei cá para assistir mas garanto que, mea culpa, não gostaria do novo mundo que se vai construindo.
No fim de contas, deverá estar aì a razão da nossa partida, a dos velhos...
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