terça-feira, abril 30, 2019

S.N.S.

SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE

O debate tremendista que sobre a nova Lei de Bases da Saúde irá ser promulgada na Assembleia da República Portuguesa, cuja redacção final se desconhece, está a atingir proporções, no mínimo daninhas, não só ao esclarecimento dos utentes como à análise racional dos moldes que, em parcerias contratualizadas com parceiros económicos privados, devem ou não ser implementadas e os porquês da adesão ou exclusão dessa condição.

Ao ou... ou... extremado, o Bom Senso realista, por sobre o apoderamento da paternidade factual do S.N.S., reclamada pela Esquerda, deveria conjugar - se  o idealismo pragmático ao pragmatismo ideológico.


O Governo tem sido acusado de zigzaguear em torno desta questão já que as propostas apresentadas aos parceiros da coligação parlamentar que suportam uma maioria de esquerda no parlamento encontraram resistência do partido Socialista, que à exclusão liminar dessas parcerias propõe um modelo que não as excluísse na Lei, deixando ao cuidado de governos eleitos essa decisão.

Perante essas reticências do seu partido, o  Primeiro-Ministro António Costa, cuja proposta ia no sentido da exclusão das Parcerias Público Privadas, acatou o sentimento do seu grupo parlamentar e criou um conflito com o Bloco e com o PCP.

Espera - se pela redacção articulada da Lei...


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