sábado, agosto 12, 2006

POIS É...

A impossibilidade de repetir o que a partir de agora é irrepetível - a guerra dos seis dias- está a levar o exército israelita ao desespero, como tem sido comentado por quase todos os jornalistas, israelitas incluídos.

É que a guerra de guerrilha tem cambiantes que um exército clássico como a FDI, apesar das experiências que julgou obter contra as intifadas palestinianas, não está preparadopara enfrentar. O inimigo não tem rosto e não se mostra senão nas emboscadas desmoralizantes que as TONELADAS de bombardeamento não conseguiram desmobilizar.
Já só resta o orgulho, mesmo ele desacreditado numas Forças Armadas que se está a especializar-se no morticínio de civis e estruturas de betão. Ganhar tempo para uma saída mais airosa do que aquela que foi protagonizada em Maio de 2000 para suster os danos da aventura que foi a invasão do Líbano é o que também resta a Israel.

Os danos, esses são de monta. A contenção do mais poderoso exército da região é possível como o tem demonstrado à saciedade o Hezbollah e a ameaça que pende sobre Israel aumentou significativamente, o que irá exigir da Comunidade Internacional ( o que é isto !!!? ) muita inteligência a lidar com os novos dados acrescentados à complexa situação do Médio - Oriente, sob o risco de ver Israel a incrementar apocalìpicamente a sua resposta ao cerco fundamentalista, com todas as consequências que isso irá ter na mudança da face política do planeta.

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