domingo, março 01, 2009

CONGRESSO DO PS

Acabou como começou - sem " histórias " que fariam as delicias dos Media mas com História - a consagração quase unânime de um líder, apoiado maciçamente pelos militantes e... segundo as sondagens, pela maioria do Povo português.

Falar das qualidades do PM português no exercício da sua actividade é, em si, a menorização fundamentada da recorrente acusação de que é alvo pela Oposição - Arrogância .

Acontece que ela, a existir, seria uma consequência da narrativa de um percurso sólido, coerente, racionalizado, em nome de um projecto - a modernização do País preparando - o para o futuro, sem perder de vista o seu carácter e as assimetrias que o pontuam.

Inatacável no argumentário político, corajoso na defesa dos soezes ataques pessoais contra o carácter, imbatível na segurança dos " DOSSIERS " da governação, Sócrates só poderia ser atacado ideológicamente, em nome da herança que lhe sobrevém da história do PS e da Esquerda.

Porém ,numa sociedade e num mundo em que as ideologias fenecem na amorfidade intelectual do Ocidente, sem causas desde a queda do muro de Berlim e do falhanço aparatoso dos dirigentes comunistas a somar ao desmascaramento da podridão instalada na Democracia liberal, livremente arquitectada, o Pragmatismo e o Funcionalismo da máquina administrativa em prol da minimização recorrente das desigualdades sociais e do efectivo poder do Estado por cima da Liberdade que ele tem a OBRIGAÇÃO de gerir, a meta de um estadista é a eficácia.

Sócrates sabe - o e de Gasset, de quem C. Figueiredo insistentemente define - lhe as fontes, bebeu mais do que " o homem e a sua circunstância " mas também a obrigação de PENSAR a História, racionalizá - la e modificar - lhe o seu destino circunstancial numa visão plena e actualizada. E está a ter sucesso.

Manuel Alegre

Fez o que TINHA de fazer sob o custo de inconsequência o
que só lhe fica bem.
Não aceitar integrar nenhum órgão dirigente do PS
é uma não - noticia com que os Media se comprazem na tentativa de desvalorização do congresso do PS.

Da responsabilidade da Informação, um tema que me tem merecido análise voltarei a ela um dia desses.
Será mais um exercício de liberdade, nunca pusilânime, mas um exercício a uma enorme distância da pura diletância cuja compensação ser - me- á de todo desconhecida.

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