sexta-feira, março 05, 2010

GOLPE DE ESTADO NO P.S., JÁ!

PROPOSIÇÃO - " é sumamente improvável que em assuntos graves do seu País a " opinião pública " não disponha da informação mínima necessária para que o seu juízo não corresponda organicamente à realidade julgada " - Gasset

Em Portugal, hoje, como há quarenta anos, antes de existir essa avalanche, recorrentemente daninha da opinião publicada, o juízo que a sua população fazia e faz sobre a realidade histórica do País tem sido sistemáticamente o MESMO.
Está nas ruas, nas reuniões infindáveis das associações partidárias, na cabeça dos intelectuais, na Rádio e nas penas de todos os comentaristas que no dia - a - dia nos infernizam a vida.

O " Abrupto " de J.P.Pereira, na linha da fulanização crescente da vida pública do País em torno do seu P.Ministro fazendo - o herdeiro e depositário do peso histórico da realidade portuguesa do passado, do presente e necessáriamente do futuro, lança no seu post - O buraco negro - um lancinante e patético apelo ao P.S para que derrube o seu Secretário - Geral. "... enquanto lá estiver não há sossego nas mentes, moralidade pública, sic (!!!!!?), estabilidade e paz civil...

Por Deus, que lamentável contributo de um intelectual na procura, isso sim relevante, das razões, não as vividas e lamentadas por todos os cantos do País, mas as do reconhecimento das VERDADEIRAS do atolamento do País, ao mesmo tempo que assiste, impávido, a sua elite ( acho que em Portugal este termo só é válido para os cientistas ) verberar o Estado ao mesmo tempo que O vampiriza e à sua população, que por sua vez sacode a sua responsabilidade pessoal e cívica numa pedinchice atroz e infindável ao mesmo Estado que insulta entredentes, tão HIPÓCRITA como os donos apátridas do resto da população.

Culpar o Estado, na pessoa de Sócrates, da incapacidade nacional de superação, enredando - o no mesmo ambiente fétido de INTRIGA que vai despovoando o País dos seus melhores deixando -o ao desvirgamento reumático de velhos rancorosos e à artrose mental dos restantes apátridas, apontando - lhe o caminho da emigração, é no mínimo INDECOROSO. Mas a vergonha, nos dias que correm, é outro anacronismo para os novos conspiradores.

Resta - me um conselho aos portugueses ( é arrogância, é ! ): - O desenvolvimento é uma tarefa nacional da responsabilidade, antes de mais, do seu POVO, de cada UM dos seus elementos e naõ de qualquer personagem avulsa, chame - se Sócrates, Cavaco, Manuela, Rangel, Pacheco Pereira,Jerónimo, Portas, Louçã, Belmiro, Amorim e quejandos.

MEXAM -SE! Sócrates é o menor dos males com que este País se debate. Vocês sabem onde estão os culpados e se não souberem merecem o que está a acontecer ao País.

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