quinta-feira, setembro 09, 2010

" ENSAIO QUADRAGÉSIMA TERCEIRA ... "

No mínimo excitante, a reflexão proposta por Kwame Kondé in www.africaminha.blogspot.com a propósito da alteridade e consequente definição identitária do sujeito perante o Outro e as realidades que lhes estão associadas pro bono pacis.

" Camaradas, não paguemos, pois, tributo à Europa criando Estados, Instituições e sociedades que se inspirem nELA. A humanidade ( liberta, pois então...) espera outra coisa de nós que não essa imitação caricatural e,em geral obscena. " - Frantz Fanon - Os condenados da Terra".

A compreensão " inter-cultural " é um desejo e uma aspiração política, o sânscrito da PAZ entre os sapiens de que a definição " conveniente " do e(i)migrante se proclama ou se constata como uma necessidade exigida.

A condição de " imigrante " não tem de se limitar à definição da objectividade que representa o espaço que o " corpo " habita, dos Himalaias a DJARFOGO, como ser pensante que o sujeito é.
O " repto " que a aparente cilada da definição das identidades definidas em análises de " estrangeiros " ao Outro esgota -se no plano cultural da assimilação e pertença que o conhecimento fundamentado justifica, não?
O " sentir" , eventualmente não - estatístico ou científico do real habitado acresce à " conexão imaginária " do sujeito uma " prancha " de avaliação, sustentada pela experiência vivida, que a comparação de " mais- valias " orgânicas ou pretensamente tidas como tais, se reduzem pela abstracção dos pressupostos,a OPINIÕES,respeitáveis como tais, mas sim, meras suposições atribuíveis a alguns.

A definição do " diferente" ( um truismo evidente ), pelo sujeito, não atribui de per si qualidades ou deficiências ao OUTRO; é uma necessidade biológica que o cultural TEM de patrocinar sob o risco de estupidificação, nossa e do Outro, correcto?

E ENTRAMOS NO ESPAÇO CULTURAL em que a tendência " racista " predomina, pelo seu carácter intrinseco de DOMINAÇÃO e esbatimento,reforço queria dizer, da diferença, na linha da sua natureza de combate ao NATURAL.
Questão filosófica sem solução, o enquadramento do sapiens com a Natureza, definida, ABSOLUTAMENTE,não contra, mas apesar dele, e seus produtos, os OUTROS, releva de uma IGNORÂNCIA ATROZ do sentido da Vida.

O Homem continua a ser um símio embasbacado com a sua racionalidade e não sabe o que fazer com ela...

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